sábado, março 08, 2008

DIA INTERNACIONAL DA MULHER

8 de Março

Nesta efeméride, data universalmente consagrada pelas Nações Unidas em 1960, a palavra deveria pertencer unicamente às mulheres de todo o Mundo, para que, na momento exacto, pudessem pugnar pelos seus direitos, seguindo exemplos de luta de emancipação dados pelas modestas trabalhadoras norte-americanas (1857). Universalmente, neste DIA, os valores a defender ficaram bem explícitos na mensagem do Secretário-Geral da ONU, da qual transcrevo textualmente o seu conteúdo:

El tema del Día Internacional de la Mujer de este año, el papel de la mujer en la adopción de decisiones, es decisivo para el adelanto de la mujer en todo el mundo y para el progreso de la humanidad en su conjunto. Como dice la Declaración de Beijing, "la potenciación del papel de la mujer y la plena participación de la mujer en condiciones de igualdad en todas las esferas de la sociedad, incluidos la participación en los procesos de adopción de decisiones y el acceso al poder, son fundamentales para el logro de la igualdad, el desarrollo y la paz".

No SÉCULO XXI

Em pleno Século XXI, volvidos 47 anos, muito do preconizado foi plenamente alcançado, no entanto, sinto-me triste por ter certezas que em nada testemunham as vitórias alcançadas em prol de uma sociedade igual. As mulheres continuam a ser vítimas e menosprezadas e sofrem humilhações em muitas parcelas deste Mundo Cão, e, infelizmente as Nações Unidas, nada fizeram, que eu saiba, até agora que evitasse os crimes tribais exercidos em países africanos, que retiram à mulher o direito de serem mães.
Todos os dias nós temos conhecimento, através dos meios de comunicação social, o quanto as mulheres continuam a se descriminadas, sofrendo agressões terríveis que as obrigam a serem submissas aos caprichos de “alguns homens” e de algumas leis laborais que impedem o desenvolvimento harmonioso de quantas vocacionadas que ficam neutralizadas no obscurantismo que circundam as suas existências.

A REALIDADE É ESTA…


... não resisti à tentação de fugir ao sentimentalismo que abarca neste dia as nossas mentes, afastando-nos, implicitamente, da realidade mundial enfrentada pelas mulheres, e, repesquei do sítio da Rádio das Nações Unidas (RNU), de um texto assinado por Eduardo Costa, esta passagem breve:
Segundo relatório da OIT, metade das trabalhadoras do mundo estão em postos vulneráveis e mal pagos.

Deixo aqui o link e o convite a quantos estão aqui comigo, a visitarem o sítio da RNU, para constatarem das realidades que vitimam as mulheres.
http://www.un.org/radio/por/detail/5492.html

PARA REFLECTIR

Hoje, sem sombra de dúvidas, a data é mais que um simples dia de comemoração ou de lembranças. É, na verdade, uma inegável oportunidade para o mergulho consciente nas mais profundas reflexões sobre a situação da mulher: sobre seu presente concreto, seus sonhos, seu futuro real. É dia para pensar, repensar e organizar as mudanças em benefício da mulher e, consequentemente, de toda a sociedade.
Os outros 298 dias do ano são, certamente, para realizá-las.

Contudo …
… e apesar da tristeza que me absorveu o cérebro, sinto que tenho o direito de, como homem nascido de uma Mulher-Mãe, de me redimir das travessuras que cometi na adolescência que fizeram minha Mãe espiar perante meu Pai; de agradecer à mulher-esposa que me fez Pai de cinco filhos; de saudar e felicitar todas as Mães que à luz deram seres que são e serão a continuidade das árvores genealógicas de cada família; e, desejar a todas as mulheres cujos horizontes sejam sonhos cujos objectivos sejam peculiares à feminilidade, as maiores felicidades e prosperidades.
Carlos Pereira carlospereirangola@gmail.com