Não sou poeta. Acontece poesia em minha vida em momentos muito especiais e gerados por sentimentos que impulsionam actos, quem sabe enganadores. Isto acontece-me com uma certa frequência, e, no dia em que alguém que me foi querida, me dedicou uma poesia e eu tentei corresponder, aconteceu POESIA! Eu, que até aí, entendia poesia uma estopada só pela "chatice" de procurar rimas ajustadas ao que eu sentia dentro de mim e meus saberes me impediam de acertar métricas...só não odiei poesia, porque não sou pessoa de rancores. Não dá comigo? Reduzo-me à minha insignificância e fico-me no recôndito, pensativo. Estava enganado. Redondamente enganado. Aquela pessoa teve a generosidade de me ensinar que poesia não é "escrava" de métricas nem de rimas. É espontaneidade. Sentimentos... dizer o que a alma nos dita na expressão de amor ou revolta. Explicação singela, mas suficiente para eu, de quando em vez, me armar em poeta e desatar a fingir poesia. Ora reparem aí mais abaixo, num post onde poesia é palavra de ordem.Hoje, num cantinho onde raramente me apresento e nem sei como deu para entrar por lá, recebi de Cecília Villanova, que não conheço pessoalmente, um convite para ler uma entrevista que concedeu a um site muito giro e, sem dúvida, de conteúdos culturais valiosos. Estive lá de visita e fiquei agradecido à Cecília por essa oportunidade. E não só... entendi oferecer aos meus visitantes o conteúdo dessa entrevista, por uma única razão: a juventude de CECÍLIA revela-se um belo incentivo para despertar sensações e quereres no Universo Poético Brasileiro, dignos de serem conhecidos e divulgados com paixão por valores ímpares que ressaltam das palavras simples, testemunho da humildade que valoriza as pessoas.Aqui, por respeito da autoria, fica a introdução da referida entrevista que, mais abaixo tem um link que possibilitará a leitura integral. E, olhe: aproveite e viaje no site. Tem muito que se lhe dia e vale a pena. Boa Viagem. Obrigado Cecília
Cecília Villanova nasceu em Caruaru-Pe em 1979. Aos dois anos de idade vem morar no Recife, onde até hoje reside. Começou a escrever aos 14 anos e aos 16 começa a freqüentar os recitais do Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco, que surgiu no começo dos anos 80. Foi publicada em vários jornais alternativos de poesia, tais como: Balaio de Gato, Lítero Pessimista (onde foi co-editora em sua sétima edição), Poesia e Cia, Caos, entre outros. Co-autora dos folhetos Curtíssimo, Curta Poema e 2 em 1 Poemas. Autora dos folhetos Poetimargem e Poemas. Participou do CD independente Vários Poemas Vários - 25 Poetas Contemporâneos 1965-1999. Em 2003 publicou seu primeiro livro de poemas: Armazém Poético e está inserida na coletânea poética Marginal Recife III, Publicada pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife.