FC PORTO 0 - 0 ATLÉTICO DE MADRID
Fonte: O JOGO ONLINE
FC Porto tá lá...
Empate a zero no Dragão entre FC Porto e At. Madrid, em jogo da segunda mão dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões escaldante e imprevisível, coloca os azuis e brancos na próxima fase da competição.
Depois de ter empatado 2-2 em Madrid, o FC Porto partiu em vantagem para o jogo decisivo e, sobretudo graças a uma segunda parte de grande concentração, atingiu com mérito os “quartos”, fase que não conseguia desde 2003/04, época do segundo título europeu.
O treinador Jesualdo Ferreira, que tinha falhado nas duas épocas anteriores o patamar das oito melhores equipas da Europa – caiu então aos “pés” de Chelsea e Schalke 04 – chega também, pela primeira vez na sua carreira aos quartos-de-final da prova “milionária”.
Com o feito, o FC Porto arrecada perto de 3,5 milhões de euros e mantém Portugal na luta pela presença na final de Roma, já que o Sporting foi eliminado pelo Bayern Munique, com um estrondoso 12-1, na totalidade dos dois jogos.
Apesar de não ter feito nenhum golo, o FC Porto foi superior na segunda parte (uma bola na barra e outra no poste, entre outros lances), acabando, no entanto, por sofrer alguns calafrios na etapa final do jogo. O mesmo tinha acontecido no primeiro tempo.
Sem Fucile, ainda lesionado, Jesualdo Ferreira regressou ao “onze” que tinha alcançado o empate em Madrid, com Helton, na baliza, uma defesa com Sapunaru, Bruno Alves, Rolando e Cissokho, ficando o meio-campo entregue a Fernando, Raul Meireles e Lucho Gonzalez
Cristian Rodriguez, Lisandro Lopez e Hulk encarregaram-se, inicialmente, das manobras mais ofensivas do tricampeão português.
Do lado do Atlético de Madrid, a ausência de Diego Forlan do “onze”, por opção, foi colmatada com a inclusão de Sinama Pongolle, ficando assim, somente, Sérgio Aguero, na frente.
Leo Franco, na baliza, uma defesa com Luis Perea, Pablo Ibañez, Ujfalusi e Antonio Lopez, e um meio-campo com Paulo Assunção, Raul Garcia, Maxi Rodriguez e Simão, completaram o “onze” espanhol.
Habituado a tomar a iniciativa, o FC Porto surgiu empenhado em marcar cedo e os dois centrais, primeiro Rolando e depois Bruno Alves, tentaram abrir activo, num lance de cabeça e num livre directo, respectivamente, ambos sem a direcção desejada.
O Atlético Madrid, mais discreto nas investidas ofensivas, respondeu aos 16 minutos, num remate forte de Perea, desviado por Helton para canto e, aos 25, num contra-ataque rápido, que terminou com Simão estatelado na área, parecendo ter sido tocado em falta por Bruno Alves.
Fernando tentou então colocar o FC Porto em vantagem no marcador, aos 33 minutos, num remate de fora da área superiormente defendido por Leo Franco, embora nesta altura e até ao intervalo, fosse o Atlético a mandar no jogo.
Na segunda parte, os “azuis-e-brancos” começaram destemidos como no primeiro tempo, com Raul Meireles e Lisandro, aos 53 e 56 minutos, respectivamente, a darem os primeiros avisos.
Diego Forlan foi então chamado pelo treinador Abel Resino (saiu Maxi Rodriguez) e, aos 59 minutos, os jogadores portistas reclamaram grande penalidade, por alegada mão na bola de um adversár io.