Treino revela
novos seleccionáveis
Fonte: Jornal de Angola - Texto: EDIVALDO CRISTÓVÃO
O amistoso da Selecção Nacional de Honras, realizado, ontem, nos Coqueiros, pelas equipas (A e B), constituídas por jogadores que actuam maioritariamente no Girabola, deu bons indicadores ao seleccionador Nacional, que procura encontrar o esqueleto dos Palancas Negras que actuará no Campeonato Africano das Nações (CAN-2010), que o país alberga de 10 a 31 de Janeiro de 2010, com o objectivo de chegar ao pódio.
Depois da derrota de 4-0 no primeiro jogo de preparação dos Palancas Negras com a similar do Mali, em Lisses, França, a exibição dos dois conjuntos (A e B) reavivou a esperança dos adeptos de voltarem a ver o brilho da Selecção Nacional. Aliás, prova que Mabi de Almeida tem um vasto leque de jogadores à sua disposição com qualidade técnica e física.
Apesar do amistoso servir de alternativa ao jogo entre Angola e Camarões, valeu a iniciativa da equipa técnica da Selecção Nacional, ao juntar jogadores que militam no futebol doméstico. Foi positivo ver os vinte e nove jogadores a actuarem, fazendo o público vibrar, facto que eleva a níveis altos a esperança de que ainda se pode formar um grupo mais competitivo e de melhor qualidade técnica.
O conjunto da equipa A foi o que teve as melhores oportunidades de golo, facto que ditou a goleada de 5-1 sobre a formação B. Job, Chinho e Love comandaram a linha de frente, criando várias dificuldades ao guarda-redes Pitchú.
Mas, a superioridade da selecção A só foi visível na segunda parte, porque a etapa inicial teve domínio da equipa B, falhando na finalização. Rasca e Massinga evidenciaram-se neste particular.
Na segunda parte do amistoso, a surpresa foi a demonstração da veia goleadora do atacante José Vunguidika, do Colónia da Alemanha que, na sua estreia nos Palancas, marcou dois golos em apenas 15 minutos de jogo com muito mérito. Demonstrou ser um matador com classe e deve merecer mais oportunidades.
Chinho com dois golos rubricados e Job com um também foram peças fundamentais na equipa A, porque deram boa consistência ao jogo ofensivo.
