INÍCIO DA LUTA ARMADA
EM ANGOLA ACONTECEU
HÁ 45 ANOS
EM ANGOLA ACONTECEU
HÁ 45 ANOS
4 DE FEVEREIRO DE 1961 -
Passaram-se 45 anos e hoje comemora-se o 45º aniversário do maior levantamento popular, organizado contra o colonialismo português, para reivindicar a independência de Angola, e, por conseguinte, vários outros ganhos como trabalho dignificante e vida condigna para os angolanos. Na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, um grupo de mulheres e homens, munidos de paus, catanas e outras armas brancas, atacaram a casa de reclusão e a cadeia de São Paulo para libertarem presos políticos, ameaçados de morte. Antes, um pequeno grupo de homens invadiu a esquadra da polícia colonial, na estrada de Catete, mataram com catanas quantos ali se encontravam como sinal do início da luta de libertação.
Lembro-me bem do acontecimento e do pandemónio que se gerou na capital angolana. A população branca residente na periferia refugiou-se na cidade, recolhendo-se onde era possível, solicitando abrigo a amigos. Eu sabia que alguma vez algo do género teria de acontecer. O povo angolano estava farto de exploração. Amigos meus ligados a grupo clandestino em Luanda informaram-me que era a única via a seguir uma vez que o governo português não aceitara conversações para se negociar a auto-determinação do território. Momentos de mil interrogações. Situações de indecisão aconteceram em todo o País a partir desta data. A Rádio Brazaville (ex-Congo francês) anunciava o acontecimento, em termos de apoio ao povo angolano. A rádio e os jornais luandenses, óbvio, apenas noticiavam o que lhes era permitido pela censura. Para mim, foram momentos inesquecíveis. Luandino Vieira, António Cardoso e António Jacinto... um trio que se reunia todas as noites na esplanada do Café Monte-Carlo, também sorriram nessa noite de 4 de Fevereiro.
A ANGOP editou neste dia de hoje textos alusivos à data. Actualize os seus conhecimentos sobre esta efeméride. Entre por
Passaram-se 45 anos e hoje comemora-se o 45º aniversário do maior levantamento popular, organizado contra o colonialismo português, para reivindicar a independência de Angola, e, por conseguinte, vários outros ganhos como trabalho dignificante e vida condigna para os angolanos. Na madrugada de 4 de Fevereiro de 1961, um grupo de mulheres e homens, munidos de paus, catanas e outras armas brancas, atacaram a casa de reclusão e a cadeia de São Paulo para libertarem presos políticos, ameaçados de morte. Antes, um pequeno grupo de homens invadiu a esquadra da polícia colonial, na estrada de Catete, mataram com catanas quantos ali se encontravam como sinal do início da luta de libertação.
Lembro-me bem do acontecimento e do pandemónio que se gerou na capital angolana. A população branca residente na periferia refugiou-se na cidade, recolhendo-se onde era possível, solicitando abrigo a amigos. Eu sabia que alguma vez algo do género teria de acontecer. O povo angolano estava farto de exploração. Amigos meus ligados a grupo clandestino em Luanda informaram-me que era a única via a seguir uma vez que o governo português não aceitara conversações para se negociar a auto-determinação do território. Momentos de mil interrogações. Situações de indecisão aconteceram em todo o País a partir desta data. A Rádio Brazaville (ex-Congo francês) anunciava o acontecimento, em termos de apoio ao povo angolano. A rádio e os jornais luandenses, óbvio, apenas noticiavam o que lhes era permitido pela censura. Para mim, foram momentos inesquecíveis. Luandino Vieira, António Cardoso e António Jacinto... um trio que se reunia todas as noites na esplanada do Café Monte-Carlo, também sorriram nessa noite de 4 de Fevereiro. A ANGOP editou neste dia de hoje textos alusivos à data. Actualize os seus conhecimentos sobre esta efeméride. Entre por
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