quarta-feira, julho 02, 2008

PROJECTO BAÍA DE LUANDA


(Continuação - IV)
LEGENDA QUATRO:
Extensão calculada de sedimentos contaminados

ADENDA: As zonas marcados com esta cor, fazem parte da Marginal, junto à rotunda da entrada para a Ilha e as que estão na baía, correspodem às sengas *que eu bem conheço desde os meus tempos em que fazia fugas às aulas e atravessava a nado a baía com meus companheiros de desgraça. Ai, nessas sengas, de enorme extensão, nós nem podíamos nadar naquela zona por a água não ter altura suficiente para flutuar, mesmo nos momentos de maré cheia. Havia, problemas para caminhar lá, dado que havia muitas conchas, mabangas, e as famosas violas e raias. Grandes perigos... pois tanto as violas como as raias, se as pisássemos, ou nos aplicavam uma chicotada com o rabo onde têm um espeto com se defendem e é venenoso, ou, nos aplicavam uma descarga eléctrica de tal intensidade que muitas vezes a perna ficava paralisada.

*SENGA - termo que os angolanos usam para definir um baixio; talvez por estar cheio de cascas da mabangas deixadas pelos pescadores que ali iam retirar o miolo para servir de isca e não só, também, para certos pratos da gastronomia dos ilhéus, sendo , por isso, um amontoado de restos que se lhe atribuiu esse nome que também é usado no Brasil.


A PROPÓSITO...
vejam
aqui outro grande empreendimento angolano


O consórcio liderado pela Mota-Engil Engenharia está a construir em Luanda o empreendimento Torres Atlântico que, para além da volumetria, se destaca pelos elevados e ímpares índices de segurança, sem paralelo em Angola. Ao contar com a presença de vários especialistas de segurança – um gestor de segurança do empreiteiro geral, um técnico indicado pelo Developer e um consultor designado pelo dono de obra – a empreitada, junto à marginal (Av. 4 de Fevereiro), não poderia deixar de contemplar um enfoque permanente nas questões da segurança. As palestras diárias, as auditorias regulares, os encontros para identificação de riscos por parte dos trabalhadores e a responsabilização dos quadros associados à produção permitiu já obter autênticos recordes: a 13 de Abril de 2005 foi atingida a significativa marca de dois milhões de horas/homem trabalhadas sem ocorrência de acidentes com baixa. Os trabalhadores envolvidos (80% são angolanos) já assinalaram o facto numa cerimónia preparada para o efeito.A empreitada prevê a construção de duas torres: com 14 pisos, a primeira destina-se à habitação; a outra, idealizada para escritórios, conta com 19 andares. Um edifício de quatro pisos, que funcionará como parque de estacionamento, estabelece a devida conexão entre os dois corpos. O consórcio liderado pela Mota-Engil Engenharia está a construir em Luanda o empreendimento Torres Atlântico que, para além da volumetria, se destaca pelos elevados e ímpares índices de segurança, sem paralelo em Angola. Ao contar com a presença de vários especialistas de segurança – um gestor de segurança do empreiteiro geral, um técnico indicado pelo Developer e um consultor designado pelo dono de obra – a empreitada, junto à marginal (Av. 4 de Fevereiro), não poderia deixar de contemplar um enfoque permanente nas questões da segurança. As palestras diárias, as auditorias regulares, os encontros para identificação de riscos por parte dos trabalhadores e a responsabilização dos quadros associados à produção permitiu já obter autênticos recordes: a 13 de Abril de 2005 foi atingida a significativa marca de dois milhões de horas/homem trabalhadas sem ocorrência de acidentes com baixa. Os trabalhadores envolvidos (80% são angolanos) já assinalaram o facto numa cerimónia preparada para o efeito.A empreitada prevê a construção de duas torres: com 14 pisos, a primeira destina-se à habitação; a outra, idealizada para escritórios, conta com 19 andares. Um edifício de quatro pisos, que funcionará como parque de estacionamento, estabelece a devida conexão entre os dois corpos.
carlospereirangola@gmail.com