Tive o prazer de aqui neste cantinho que a vós dedico, editar quanto envolveu o lançamento da obra de Isabel e Malubarni PENSAMENTOS DE UM DIÁRIO e, hoje, sinto-me feliz por saber do êxito que a obra está a ter e quanto interesse tem suscitado na esfera cultural luso-brasileira. Com muito prazer vos ofereço hoje a crítica - que eu não fui capaz de escrever -, assinada pelo exímio escritor e poeta Lucas Tenório*:
Malubarni e Isabel Fontes ousaram escrever um livro. Ousaram porque hoje não se escreve tão verdadeiramente, não se acredita, pouco se ousa. Ousaram escrever um livro de poesia e não só um livro de versos, de performances. Livro de sentimento, de alegria, tristeza, interioridade. Fiz uso do Liberdade? do Fernando Pessoa por achá-lo a essência do fazer poético: sem compromisso com um projeto, e sim com o projetar. Isabel e Malu projetam seus sentimentos e acertam ao fazer poesia, com liberdade. Poderíamos encontrar traços de Clarice Lispector ou de Drummond na poesia intimista e monolítica de Isabel, ou sinais de Cora Coralina ou a singeleza de um Quintana ou Manoel de Barros na poética telúrica e lúdica de Malubarni. Podemos encontrar essas influências ou sinais, é verdade, mas devemos nos ater às duas, ao que dizem, ao que insinuam, ao que comungam. PENSAMENTOS de um DIÁRIO, por todos os poemas expostos, pelas autoras e tantas e tantas entrelinhas, me fez considerá-lo um belo livro de poemas, um precioso espelho de sentimentos.
* - Lucas Tenório, nasceu em 1969, na cidade de Recife (Pernambuco, Brasil), tem poemas espalhados pela Net, em sites e revistas portugueses e brasileiros e, ainda, em coletâneas. Seu verdadeiro nome é Carlos Galvão Neto, e ele diz que Lucas Tenório é seu pseudo-heterônimo, talvez querendo dizer que é Lucas o verdadeiro Carlos. É funcionário público, como o foram muitos poetas, e formado em Administração de Empresas. É divorciado e pai de Gabriela e Álvaro. De si, diz apenas que: "Sou alguém que gosta do que não sabe. E sabe do que não gosta. Portanto, gosta também do que sabe. E por isso, procura não saber o que sabe pra não deixar de gostar do que gosta, e poder gostar, um dia, do que não gosta. E sempre gostaria...Bom, brigo pouco, como muito, durmo pouco, falo muito, sinto muito, amo muito, vejo pouco, penso muito, calo pouco, danço pouco, canto muito, erro muito, vivo pouco, vivo muito, bebo muito, muito pouco. Mudo um pouco. E não muito".
Malubarni e Isabel Fontes ousaram escrever um livro. Ousaram porque hoje não se escreve tão verdadeiramente, não se acredita, pouco se ousa. Ousaram escrever um livro de poesia e não só um livro de versos, de performances. Livro de sentimento, de alegria, tristeza, interioridade. Fiz uso do Liberdade? do Fernando Pessoa por achá-lo a essência do fazer poético: sem compromisso com um projeto, e sim com o projetar. Isabel e Malu projetam seus sentimentos e acertam ao fazer poesia, com liberdade. Poderíamos encontrar traços de Clarice Lispector ou de Drummond na poesia intimista e monolítica de Isabel, ou sinais de Cora Coralina ou a singeleza de um Quintana ou Manoel de Barros na poética telúrica e lúdica de Malubarni. Podemos encontrar essas influências ou sinais, é verdade, mas devemos nos ater às duas, ao que dizem, ao que insinuam, ao que comungam. PENSAMENTOS de um DIÁRIO, por todos os poemas expostos, pelas autoras e tantas e tantas entrelinhas, me fez considerá-lo um belo livro de poemas, um precioso espelho de sentimentos.
* - Lucas Tenório, nasceu em 1969, na cidade de Recife (Pernambuco, Brasil), tem poemas espalhados pela Net, em sites e revistas portugueses e brasileiros e, ainda, em coletâneas. Seu verdadeiro nome é Carlos Galvão Neto, e ele diz que Lucas Tenório é seu pseudo-heterônimo, talvez querendo dizer que é Lucas o verdadeiro Carlos. É funcionário público, como o foram muitos poetas, e formado em Administração de Empresas. É divorciado e pai de Gabriela e Álvaro. De si, diz apenas que: "Sou alguém que gosta do que não sabe. E sabe do que não gosta. Portanto, gosta também do que sabe. E por isso, procura não saber o que sabe pra não deixar de gostar do que gosta, e poder gostar, um dia, do que não gosta. E sempre gostaria...Bom, brigo pouco, como muito, durmo pouco, falo muito, sinto muito, amo muito, vejo pouco, penso muito, calo pouco, danço pouco, canto muito, erro muito, vivo pouco, vivo muito, bebo muito, muito pouco. Mudo um pouco. E não muito".