MINHA LUANDA
tem praias assim
tem praias assim
A saudade não mata... mas moi que se farta! Nessa praia aí, eu criança, eu adulto, eu maluco pelo Sol, pisei e mergulhei muitas vezes até meus 40 anos. Quase poderia vos dizer quantas conchinhas daquelas pequenininhas - que as ondas decobrem nas areias, levam e trazem envoltas na espuma branca macia e acariciadora -, imergem de lá para a tona da praia.
Nesta imagem (à esquerda) eu recordo tempos idos em que a tradiçao era cultura séria e se respeitavam todos os preconceitos que avivavam confreternizações de índoles várias, desde funerais a aniversários.
Dança que eu vi, apreciei e - quando trabalhava na Rádio, em Angola - divulguei na minha qualidade de sonoplasta e repórter. Repare-se na posição dos dançarinos. Na posição das mãos, na curva dos corpos e no toque por trás... Aqui (imagem à direita), olhando bem, chega-se facilmente a uma conclusão: o famoso "kuduro", êxito musical da actualidade, tem onde justifique a origem na tradiçao angolana. Esta contemporaneidade é evidente.
Há textos deliciosos - como diz meu amigo Ruk@ - quando me envia um daqueles "deliciosos mesmo" textos que não deixam uma pesoa ficar calado. É assim mesmo. Está descrente? Bem. Por agora leia este respigo de um texto "delicioso" que iriei publicar aqui amanhã, subordinado ao título: OS FUNERAIS DE LUANDA GRANDE ...
Em Luanda agora é assim: as pessoas produzem-se para ir a um funeral, como se fosse uma festa de gala. Se antes o branco e o preto eram as cores para os actos fúnebres, agora, as damas bazam até de vermelho, rosa, amarelo, laranja, quer dizer, só as cores mais "cheguei!" para chamar mesmo a atenção.
Na verdade, os óbitos transformaram-se em locais predilectos para desenvolver uma paquera, na ausência de locais públicos de lazer que proporcionem encontros. Afinal, quem não tem cão, nem gato, caça com rato.
Nesta imagem (à esquerda) eu recordo tempos idos em que a tradiçao era cultura séria e se respeitavam todos os preconceitos que avivavam confreternizações de índoles várias, desde funerais a aniversários.
Dança que eu vi, apreciei e - quando trabalhava na Rádio, em Angola - divulguei na minha qualidade de sonoplasta e repórter. Repare-se na posição dos dançarinos. Na posição das mãos, na curva dos corpos e no toque por trás... Aqui (imagem à direita), olhando bem, chega-se facilmente a uma conclusão: o famoso "kuduro", êxito musical da actualidade, tem onde justifique a origem na tradiçao angolana. Esta contemporaneidade é evidente.
Há textos deliciosos - como diz meu amigo Ruk@ - quando me envia um daqueles "deliciosos mesmo" textos que não deixam uma pesoa ficar calado. É assim mesmo. Está descrente? Bem. Por agora leia este respigo de um texto "delicioso" que iriei publicar aqui amanhã, subordinado ao título: OS FUNERAIS DE LUANDA GRANDE ...
Em Luanda agora é assim: as pessoas produzem-se para ir a um funeral, como se fosse uma festa de gala. Se antes o branco e o preto eram as cores para os actos fúnebres, agora, as damas bazam até de vermelho, rosa, amarelo, laranja, quer dizer, só as cores mais "cheguei!" para chamar mesmo a atenção.
Na verdade, os óbitos transformaram-se em locais predilectos para desenvolver uma paquera, na ausência de locais públicos de lazer que proporcionem encontros. Afinal, quem não tem cão, nem gato, caça com rato.