JOSÉ CARATÃO
chamou-me ALDRABÃO
chamou-me ALDRABÃO
Equanimidade é o padrão básico que sempre . mas desde sempre, cumpri e respeitei em meu trabalho. E, antes do mais, meus escritos nos meus blogues, embora menos cuidados, são, em toda a sua linha o que eu também considero trabalho profissional.
Esclarecidos? Espero que sim.
Agora, eis o que motiva este simples intróito, onde pretendi reiterar os propósitos de meus comentários, estórias e etc. etc.
A grande afluência de e-mail que recebo em duas caixas de correio electrónico, originam por vezes alguns atrasos na sua leitura, razão porque só hoje li um comentário feito no meu blog "ESTÓRIAS P'RA CONTAR", que J. Caratão rabiscou, do seguinte teor:
Aldrabão. As acusações feitas são totalmente falsas e passivas de acção judicial. José Caratão - enviado em 3/9/2006 11:23:00
no post da Série "Huambo, Cidade, Vida! com o título: ABANDONO E REGRESSO AO PLANALTO CENTRAL
onde faço a narração de factos por mim vividos naquela parcela angolana em 1974, na qual cito o nome do meu amigo Alexandre Caratão, na altura chefe de produção do extinto Rádio Clube do Huambo. Não sei se o José é da família do Alexandre. Também pouco pesa na questão. [O Alexandre sabe que não escrevi mentira nenhuma]. É o José. Eu sou o Carlos. E como eu sempre fui uma pessoa que se preza de ter os "tomates no sítio" apenas quero deixar aqui a minha mensagem para o José, usando, o único meio justo para ripostar ao seu comentário.
Pressupondo que o insulto objectivo do José chamando-me aldrabão teve o sentido de sinonimizar, chamou-me mentiroso. e isso, eu não me considero. Não narrei nada que conscientemente seja uma mentira (aldrabice). Reitero, pois, tudo quanto escrevi sem retirar uma vírgula. O que eu gostaria que o José me dissesse era onde está a aldrabice. Poderia ser que, da parte do José, houvesse máinterpretação. Bem. Por aqui estáescrito. Quanto ao ameaço de acção judicial, não vale a pena perder tempo. Se, na boca do lobo, eu nunca recuei nem tive medo de ameaças (como aquelas a que me refiro no tal post), porque haviam de recear um desabafo insolente do José? Com a idade que tenho, como foi a primeira vez que me chamaram mentiroso e me resmungam com tiradas judiciais, atéseria caso para me sentir ainda mais orgulhoso pela carreira que desempenho desde 1949, exactamente ao lado do Alexandre Caratão, no Rádio Clube de Benguela.
Belos tempos do Camões, do Zeca Santos, do Miau e tantos outros; do Aires de Almeida Santos e do Lúcio Lara, daquele cantinho no "Cabo Submarino" (?) onde já se fazia a revolução.
Realmente em Angola, antes, durante e depois de 1961 - início da luta armada no dia 4 de Fevereiro - disseram-se muitas mentiras. Tanta, que milhares delas esfumaram-se com a verdade e hoje, volvidos 45 anos, muitas dessas mentiras ninguém as repete. Angola está independente há 31 anos, o Huambo estáa ser reconstruído e vive-se em paz na maior das calmas,com o sentido do progresso prometido por Agostinho Neto. E, em 2010, o Estádio das Cacilhas, do Mambrôa, terá lotação para 20.000 pessoase vai receber o CAN'2010. Verdades que contrariam muita gente que ficou com a espinha atravessada na garganta. Talvez, seja o caso do José. Não sei, sinceramente. Mas isso é lá com o José. Eu não me meto na vida de ninguém.
E, numa tentação que a saudade espevitou, ofereceço a todos este poema da autoria de Aires de Almeida Santos (já falecido) um dos nomes gloriosos da revolução clandestina exercida em Benguela, em prol do MPLA, um dos meus amigos que me abriu os olhos e ajudou a sair um pouco do obscurantismo que eu com 19 anos então vivia e me iludia.
Esclarecidos? Espero que sim.
Agora, eis o que motiva este simples intróito, onde pretendi reiterar os propósitos de meus comentários, estórias e etc. etc.
A grande afluência de e-mail que recebo em duas caixas de correio electrónico, originam por vezes alguns atrasos na sua leitura, razão porque só hoje li um comentário feito no meu blog "ESTÓRIAS P'RA CONTAR", que J. Caratão rabiscou, do seguinte teor:
Aldrabão. As acusações feitas são totalmente falsas e passivas de acção judicial. José Caratão - enviado em 3/9/2006 11:23:00
no post da Série "Huambo, Cidade, Vida! com o título: ABANDONO E REGRESSO AO PLANALTO CENTRAL
onde faço a narração de factos por mim vividos naquela parcela angolana em 1974, na qual cito o nome do meu amigo Alexandre Caratão, na altura chefe de produção do extinto Rádio Clube do Huambo. Não sei se o José é da família do Alexandre. Também pouco pesa na questão. [O Alexandre sabe que não escrevi mentira nenhuma]. É o José. Eu sou o Carlos. E como eu sempre fui uma pessoa que se preza de ter os "tomates no sítio" apenas quero deixar aqui a minha mensagem para o José, usando, o único meio justo para ripostar ao seu comentário.
Pressupondo que o insulto objectivo do José chamando-me aldrabão teve o sentido de sinonimizar, chamou-me mentiroso. e isso, eu não me considero. Não narrei nada que conscientemente seja uma mentira (aldrabice). Reitero, pois, tudo quanto escrevi sem retirar uma vírgula. O que eu gostaria que o José me dissesse era onde está a aldrabice. Poderia ser que, da parte do José, houvesse máinterpretação. Bem. Por aqui estáescrito. Quanto ao ameaço de acção judicial, não vale a pena perder tempo. Se, na boca do lobo, eu nunca recuei nem tive medo de ameaças (como aquelas a que me refiro no tal post), porque haviam de recear um desabafo insolente do José? Com a idade que tenho, como foi a primeira vez que me chamaram mentiroso e me resmungam com tiradas judiciais, atéseria caso para me sentir ainda mais orgulhoso pela carreira que desempenho desde 1949, exactamente ao lado do Alexandre Caratão, no Rádio Clube de Benguela.
Belos tempos do Camões, do Zeca Santos, do Miau e tantos outros; do Aires de Almeida Santos e do Lúcio Lara, daquele cantinho no "Cabo Submarino" (?) onde já se fazia a revolução.
Realmente em Angola, antes, durante e depois de 1961 - início da luta armada no dia 4 de Fevereiro - disseram-se muitas mentiras. Tanta, que milhares delas esfumaram-se com a verdade e hoje, volvidos 45 anos, muitas dessas mentiras ninguém as repete. Angola está independente há 31 anos, o Huambo estáa ser reconstruído e vive-se em paz na maior das calmas,com o sentido do progresso prometido por Agostinho Neto. E, em 2010, o Estádio das Cacilhas, do Mambrôa, terá lotação para 20.000 pessoase vai receber o CAN'2010. Verdades que contrariam muita gente que ficou com a espinha atravessada na garganta. Talvez, seja o caso do José. Não sei, sinceramente. Mas isso é lá com o José. Eu não me meto na vida de ninguém.
E, numa tentação que a saudade espevitou, ofereceço a todos este poema da autoria de Aires de Almeida Santos (já falecido) um dos nomes gloriosos da revolução clandestina exercida em Benguela, em prol do MPLA, um dos meus amigos que me abriu os olhos e ajudou a sair um pouco do obscurantismo que eu com 19 anos então vivia e me iludia.
Tantas juras nos trocamos,
Tantas promessas fizemos,
Tantos beijos roubamos,
Tantos abraços nos demos.
Meu amor da Rua Onze
Meu amor da Rua Onze
Já não quero
Mais mentir.
Meu amor da Rua Onze
Meu amor da Rua Onze
Já não quero
Mais fingir.
Era tão grande e tão belo
Nosso romance de amor
Que ainda sinto o calor
Das juras que nos trocamos.
Era tão bela, tão doce
Nossa maneira de amar
Que ainda pairam no ar
As promessas que fizemos.
Nossa maneira de amar
era tão doida, tão louca
Qu'inda me queimam a boca
Os beijos que nos roubamos.
Tanta loucura e doidice
Tinha o nosso amor desfeito
Que ainda sinto no peito
Os abraços que nos demos.
E agora
Tudo acabou.
Terminou
Nosso romance.
Quando te vejo passar
Com o teu andar
Senhoril,
Sinto nascer
E crescer
Uma saudade infinita
Do teu corpo gentil
De escultura
Cor de bronze,
Meu amor da Rua Onze.
Tantas promessas fizemos,
Tantos beijos roubamos,
Tantos abraços nos demos.
Meu amor da Rua Onze
Meu amor da Rua Onze
Já não quero
Mais mentir.
Meu amor da Rua Onze
Meu amor da Rua Onze
Já não quero
Mais fingir.
Era tão grande e tão belo
Nosso romance de amor
Que ainda sinto o calor
Das juras que nos trocamos.
Era tão bela, tão doce
Nossa maneira de amar
Que ainda pairam no ar
As promessas que fizemos.
Nossa maneira de amar
era tão doida, tão louca
Qu'inda me queimam a boca
Os beijos que nos roubamos.
Tanta loucura e doidice
Tinha o nosso amor desfeito
Que ainda sinto no peito
Os abraços que nos demos.
E agora
Tudo acabou.
Terminou
Nosso romance.
Quando te vejo passar
Com o teu andar
Senhoril,
Sinto nascer
E crescer
Uma saudade infinita
Do teu corpo gentil
De escultura
Cor de bronze,
Meu amor da Rua Onze.
NOTA -
Por esta razão hoje não dei as boas notícias: ANGOLA vai organizar a CAN'2010; A selecção nacional de Portugal sub' 21 pasou à fase do play-off europeu e os "A" empataram com a Finlândia e Scolari ficou satisfeito; o "Diário de Notícias" (LIsboa) noticiou em parangonas na primeira página que VALENTIM LOUREIRO E SEU FILHO JOÃO andaram a influenciar árbitros em épocas transactas; e a Liga já alterou o calendário da próxima jornada do Campeonato luso, substituindo o GIL VICENTE pelo BELENENSES... custou mas foi, cumprido com o determinado pela FPF, no problemático "caso Mateus".