Habitação
Gestor imobiliário
sugere disponibilização
de terrenos a custo zero
A camada jovem por ser maioritariamente de camada média/baixa e principiante numa carreira profissional, tem uma renda muito baixa e consequentemente mais dificuldades em aderir aos projectos.
África21-Redacção com Agências
Luanda - O director comercial da Sólida Corporation, João Mainsel, manifestou hoje (30), em Luanda, a necessidade de o Estado comparticipar com os empreendedores privados na implementação de projectos habitacionais, por forma a se estabelecer preços mais baixos para os jovens no mercado imobiliário.
Em declarações à Angop, a propósito do surgimento de vários projectos imobiliários em Luanda, o gestor considerou que o Estado, como proprietário, participaria por meio da cedência de terrenos a custo zero, enquanto os operadores entrariam com o factor produtivo (edificação das residências).
A Sólida Corporation, empresa de direito angolano, é uma incorporação imobiliária, cuja actividade envolve a análise do potencial de um terreno, acompanhamento da construção, entrega das chaves e avaliação pós-ocupação dos imóveis.
De acordo com o responsável, torna-se difícil aos empreendedores edificar as casas e comercializá-las a baixo custo, pois o processo de construção depara-se com altos constrangimentos, desde a aquisição de terrenos (custam muito caro) à falta de incentivos para se construir um projecto imobiliário.
Por outro lado, há ainda dificuldades em se atrair financiamentos e baixa produção de materiais de construção, motivo para o elevado custo de construção dos imóveis. Portanto, o custo da construção do imóvel e o da aquisição do terreno tornam difícil a construção de imóveis de baixo preço para os jovens.
A camada jovem, adiantou o interlocutor, por ser maioritariamente de camada média/baixa e principiante numa carreira profissional, tem uma renda muito baixa e consequentemente mais dificuldades em aderir aos projectos, devido às suas debilidades financeiras.
Atender-se às preocupações desta camada em relação à habitação, referiu a fonte, implica construir-se residências com valor muito baixo, o que de certa forma é difícil para os empreendedores privados devido aos custos implicados no processo de construção dos projectos. "A vocação dos empreendedores é construir imóveis após identificação de padrões e conjugar os factores: custo do terreno/construção, que se pode minimizar se o imóvel for relativamente barato, para depois fazer-se uma oferta razoável à camada jovem", sustentou João Mainsel.
O desafio de construir um volume considerável de residências, adiantou, só será possível caso se conjugue a capacidade de realização dos empreendedores aos incentivos que o governo pode dar, de tal maneira que os jovens sejam os mais beneficiados por um produto a baixo custo.
O director disse que o governo está habilitado a mobilizar condições para se implementar a construção de pelo menos um milhão de casas, porquanto tem capital para injectar no mercado e parceiros capazes de realizar os seus objectivos.
A par disso, acrescentou que muitas outras iniciativas acontecem, na periferia da cidade de Luanda, privilegiando a harmonização dos bens com os serviços, como provam as extensões comerciais (empreendimentos), bancos, serviços públicos e bairros fiscais, dando lugar à descentralização. As informações são da Angop.
Em declarações à Angop, a propósito do surgimento de vários projectos imobiliários em Luanda, o gestor considerou que o Estado, como proprietário, participaria por meio da cedência de terrenos a custo zero, enquanto os operadores entrariam com o factor produtivo (edificação das residências).
A Sólida Corporation, empresa de direito angolano, é uma incorporação imobiliária, cuja actividade envolve a análise do potencial de um terreno, acompanhamento da construção, entrega das chaves e avaliação pós-ocupação dos imóveis.
De acordo com o responsável, torna-se difícil aos empreendedores edificar as casas e comercializá-las a baixo custo, pois o processo de construção depara-se com altos constrangimentos, desde a aquisição de terrenos (custam muito caro) à falta de incentivos para se construir um projecto imobiliário.
Por outro lado, há ainda dificuldades em se atrair financiamentos e baixa produção de materiais de construção, motivo para o elevado custo de construção dos imóveis. Portanto, o custo da construção do imóvel e o da aquisição do terreno tornam difícil a construção de imóveis de baixo preço para os jovens.
A camada jovem, adiantou o interlocutor, por ser maioritariamente de camada média/baixa e principiante numa carreira profissional, tem uma renda muito baixa e consequentemente mais dificuldades em aderir aos projectos, devido às suas debilidades financeiras.
Atender-se às preocupações desta camada em relação à habitação, referiu a fonte, implica construir-se residências com valor muito baixo, o que de certa forma é difícil para os empreendedores privados devido aos custos implicados no processo de construção dos projectos. "A vocação dos empreendedores é construir imóveis após identificação de padrões e conjugar os factores: custo do terreno/construção, que se pode minimizar se o imóvel for relativamente barato, para depois fazer-se uma oferta razoável à camada jovem", sustentou João Mainsel.
O desafio de construir um volume considerável de residências, adiantou, só será possível caso se conjugue a capacidade de realização dos empreendedores aos incentivos que o governo pode dar, de tal maneira que os jovens sejam os mais beneficiados por um produto a baixo custo.
O director disse que o governo está habilitado a mobilizar condições para se implementar a construção de pelo menos um milhão de casas, porquanto tem capital para injectar no mercado e parceiros capazes de realizar os seus objectivos.
A par disso, acrescentou que muitas outras iniciativas acontecem, na periferia da cidade de Luanda, privilegiando a harmonização dos bens com os serviços, como provam as extensões comerciais (empreendimentos), bancos, serviços públicos e bairros fiscais, dando lugar à descentralização. As informações são da Angop.
DESPORTO
Taça CAF
INTERCLUBE recebe Sfaxien da Tunísia
o Interclube, de Luanda, defronta esta sexta-feira, no Estádio dos Coqueiros, na capital angolana, o Sfaxien da Tunísia, encontro da V Jornada do Grupo A, da Taça da Confederação Africana de Futebol (CAF).
Os angolanos orientados por Augusto Inácio procuram nesta penúltima ronda a vitória diante de um dos líderes da série, para ainda pensarem na qualificação à fase da prova, organizada em homenagem ao premio Nobel da Paz, o imortal Nélson Mandela.
o Interclube, de Luanda, defronta esta sexta-feira, no Estádio dos Coqueiros, na capital angolana, o Sfaxien da Tunísia, encontro da V Jornada do Grupo A, da Taça da Confederação Africana de Futebol (CAF).
Os angolanos orientados por Augusto Inácio procuram nesta penúltima ronda a vitória diante de um dos líderes da série, para ainda pensarem na qualificação à fase da prova, organizada em homenagem ao premio Nobel da Paz, o imortal Nélson Mandela.
O grupo é coliderado pelo Sfaxien e Clube Africain, ambos da Tunísia, com sete pontos, mais um que o Harasss El Hodoud do Egipto. O Interclube é o último com três pontos.