quarta-feira, janeiro 07, 2009

Coisas minhas

Sempre que minha existência, sim, porque eu existo, estou vivo, ando, como, durmo mal, acordo, gui, vejo, oiço e, acho eu, sou um animal racional (por vezes, irracional porque tb consigo agir por instinto), enfim e acabando com esta pasmaceira estúpida: já não sei o que sou. Estou. Para ficar? Sei lá ... (já estou como uma certa pessoa que eu conheço). Sei lá... pois claro, porque não sei mesmo, Mas... pronto: continuando, sempre que chego ao jornal, depois de dois dias de folga-perguiceira (passe o neologismo) o Mundo teu voltas em mais de 48 horas e como as comutações se fazem em segundos, para chegar a uma conclusão das possibilidades de seleccionar os acontecimentos mais importantes ocorridos para deles me aproveitar e postar aqui nesta meu cantinho (olha, afinal também tenho um cantinho), efectuei uma data de contas de multiplicar (eu?... a fazer contas? Até parece mentira), para ter a certeza do que devo optar fazer.Assim:
Se em cda segunda há, +ou-, um acontecimento
Em um minuto, haverão 3.660

60x60

Ora bem. Se uma hora tem 60 minutos, teremos 216.000

3.600x60= 216.000

Começo a ficar louco. Se um dia tem 24 horas, houve 5:184.000 act.

216.000x24= 5:184. 000

Para terminar, em dois dias de folga que eu tenho, aconteceram 10:368.00 casos.

5:184.000x2= 10:368.000

Sem hipóteses de fazer qualquer reclassificação. Mas optar pelo Google. Vou lá ver se ele me diz alguma coisa de especial.

Meu Deus... vocês experimentem pedir busca no Google para esse total de segundos e espantem com os resultados... simplesmente complicativo para quem (como eu) procura uma saída para o post de hoje, aqui no Meu escapes.

Caramba! Só com este bla-bla já esgotei 1.600 caracteres. É suficiente para desmobilizar os leitores. Mas, tudo bem... contra a ética editorial, que recomenda textos curtos... e separados por ante-títulos (aqui acho que o hífen permanece no novo acordo ortigráfico),

é o que eu vou remediar, a partir deste parágrafo, com as indicações dadas pelo Google:

PENSAMENTO

Quando duas pessoas se amam, não se submetem e não se dominam,apenas completam

CONTABILIDADE DO AMOR

Ainda contabilizando segundos, vou procurar saber quanto tempo passou desde o tempo que foi a última vez que vivi feliz, antes de problemas de saúde nos afastaram. A última vez, foi em Agosto do ano passado. 793 milhões 152 mil segundos passaram... quantos beijos perdidos... quantos momentos de alegria se desperdiçaram. Tenho pena que já tenha passado este tempo todo. Dói cá dentro. Mas ainda dói, mas eu nesse dia não te ter conversando, consolando teu sofrimento, mas sim, apenas triste de raiva por aquilo que eu e tu sabemos.
Porque não voltaste? Porque foste embora? Porque me deixaste aqui sozinho? Porque me abandonaste? Porque deixaste esta saudade enorme? Porque me deixaste a amar sozinho? Porque me deixaste sozinho neste sonho sem fim? Porque? Porque? Porque?
Sei que todas estas perguntas tem uma só resposta: foste atrás do teu sonho. Aquele sonho que tu admitiste impossível de ser verdade, de se concretizar, por sermos de idades diferentes, por receares enfrentar o Mundo a meu lado... embora me amando, eu sei. Mas, com isso fizeste com que te a afastasse de mim, a pessoa que mais te ama neste mundo acredita. Sim, eu compreendo que isso seja mais importante para ti do que qualquer outra coisa.
Mas, se puderes, volta. Peço-te para que retomenos nosso rumo que interrompeste tarde de mais, para ser verdade. Não por ti. Não por mim. Mas por nós. Vamos continuar a sonhar juntos. Vamos ser os dois felizes. Vamo juntar os nossos sonhos e seguir em frente com dantes. Vamos ser um só. Eu, tu e os nossos sonhos.
Amo-te mais do que possas imaginar. Amo-te muito mesmo. Chama-me tolo, parolo, homem sem caráster, etc. Chama-me tudo o que quiseres. Mas o que eu sinto por ti é mais que verdadeiro e jamais mudará. É forte demais para isso.

POEMA ADAPTADO

Autor desconhecido



Agonizo se tento
retomar
a origem das coisas

sinto-me dentro delas e fujo

salto para o meio da vida

como uma navalha no ar


Não posso ficar colado

a natureza como uma estampa

e representá-la no desenho

que dela faço

não posso

em mim nada está como é

tudo é um tremendo esforço de ser.