domingo, julho 09, 2006

Os "barões" do futebol luso
regressaram como herois


Tudo indicava, a partir das vitórias frente à Holanda e Inglaterra, que, as forças futebolística lusas iriam fazer replay Aljubarrota, na Alemanha (sem a Padeira. claro..) mas, o facto de Portugal ser um país pequenino, onde o mercado é menos tentador do que a França, deitaram por água abaixo o que estava ao alcance dos efémeros guerilheiros (Paulo Coelho foi quem disse!) de Felipe Scolari. E a esquadra lusa esmoreceu no entusiasmo com um susto aéreo de permeio, capaz de contrariar o querer da FIFA de oferecer ao bronze à Alemanha... uma equipa simpática, lutadora sem mais do que para além de ambições semeadas em remeniscências, mas - que diabos - sempre era a anfitriã do evento. Certo? Com dois golos consentidos, o heroi Ricardo a assinar mais um dos seus típicos frangotes, - quem diria depois daquelas defesas dos penáltis frente aos ingleses...-, e, com Petit a fazer o que não devia que foi o desviar da bola para as malhas de Ricardo, para mim, apenas valeram neste jogo os golos de Schweinsteiger e de Nuno Gomes - que Scolari levou tempo a decidir a substituição do improdutivo Pauleta. O feito fica escrito a letras de ouro no HISTORIAL DO FUTEBOL PORTUGUÊS. E o povo português soube receber os seus "homens da bola"! como eles mereceram, com cerca de dez mil pessoas cantando "A Portuguesa" (Alfred Kheill) no Estádio Nacional, em Lisboa, após um cortejo deslumbrante desde o aeroporto da Portela até Oeiras.
Fopi aí que, LUÍS FIGO, capitão do gripo, falou em primeiro lugar: "Há um mês estivemos aqui antes de seguirmos para o Mundial. Hoje voltamos com o sentimento de orgulho por sermos portugueses. O nosso agradecimento a todos vocês, que acreditaram em nós desde o princípio. Contávamos ter trazido a Taça, mas não conseguimos. Mas, o mais importante é sentir o carinho de todos os portugueses. Tudo fizemos para retribuir o carinho dentro do campo. Obrigado a todos. Viva Portugal"