sábado, julho 22, 2006

PEREGRINAR


Não me perguntes nada, porque não saberia responder. Achei no labirinto de minhas recordações sei lá guardadas de onde e porque razão as guardei. Recordações memorizadas, lidas de outras mais, que se arquivam sem se saber que ficaram retidas na mente, lá onde se guardam as coisas belas, lindas. Sei que sim... não por receios que nos ameaçam... mas, porque sim, porque sim, sim, sim. E aqui estou. Sou eu que aqui está para que me leiam e condenem se issa for a sentença que mereço. Isto sou eu... imaginativo como peregrino criando o futuro que eu vivo no presente. SOU EU!



Amo-te
como aqueles que se amam
sem límites.
Sinto-te em cada dia
tocando-me invisível
subtilmente.
Sou prisioneiro da tua voz
dos teus beijos.
Meu espírito solitário
sonhou contigo.
Minha alma busca a tua
gémea com toda emocão
[Mi lucha es dura y vuelvo con los ojos cansados de haber visto la tierra que no cambia]*
mas ao ouvir tua voz
tudo se transforma
meu ânimo a amar-te
cuidando de ti.
Entrego-me por completo.
Desejo-te, penso-te, choro-te
amo-te, procuro-te
necessito-te
sinto-te, sonho-te.

* Pablo Neruda.