DIA DE ÁFRICAuma efeméride
a repensar
"Temos aprendido a voar com os pássaros,
a nadar com os peixes,
mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos"
(M. LUTHER KING)
Hoje, 25 de Maio, é celebrado o "Dia de África", com 44 anos decorridos sobre o inesquecível dia em que 32 chefes de Estado africanos, em Adis-Abeba (capital da Etiópia), assinaram a Carta da Unidade Africana (CUA) e criado a Organização da Unidade Africana (OUA), hoje denominada de União Africana. África, continente revestido de todas as origens de riquezas naturais, espoliada por gentes de outros continentes que sempre ali buscaram o que não lhes pertencia, amorfa em progressos durante séculos devido à colonização da maioria das suas fronteiras, por países como a Bélgica, França, Espanha, Portugal, Inglaterra… hoje ainda vergada ao peso das consequências desse passado (e presente) enfrenta problemas graves onde as vítimas maiores são os povos africanos. Ainda é problemático entender sem errar, das razões porque países tão ricos, estão endividados para com terceiros, embora se entenda alguns dos aspectos que fomentaram a corrupção e o servilismo. Mas, apesar disso, muita coisa se fez em África, de positivo e em dimensões que até causaram espanto pela originalidade e arrojo. E quem quiser saber, com verdade, nada melhor que visitar esses mesmos países, como por exemplo:
Porque, lá, no terreno africano as realidades (boas e más) estão à vista sem ser preciso consultar o Guia Turístico, que só mostra o que interessa.
Durante o dia de amanhã serão levadas a cabo diversas iniciativas organizadas por associações, e que terão lugar não só nas comunidades e em bairros mas também a nível oficial como a do Grupo Africano de Embaixadores em Portugal, que promove uma conferência internacional com a presença do ex-secretário-geral das Nações Unidas, Kofi Annan.
Os dados do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras mostram que os cabo-verdianos são a maior comunidade africana a viver em Portugal, com cerca de 68 mil indivíduos, seguindo-se os angolanos, 35 mil, guineenses, 25 mil, são-tomenses, 12 mil e seis mil moçambicanos.
Carlos Pereira com Fábrica de Conteúdos
