quarta-feira, junho 20, 2007

AS COISAS ANTIGAS
QUE JUSTIFICAM
AS ACTUAIS

Há quanto tempo o Iraque foi invadido pelas tropas coligadas dos Estados Unidos e da Grã Bretanha, melhor dizendo de Bush e Clair, e quais foram os resultados positivos que daí poderão os americanos e ingleses tirar? Quantas famílias estarão chorando os milhares de mortos que esta unilateral invasão - à margem da concordância das Nações (Des)Unidas já contabiliza? Não deve haver um único ser humano que possa dizer que está satisfeito com os resultados registados. As derrotas da coligação não dão azo a manifestações festivas... vitórias não as há até hoje, nem mesmo com o acréscimo das forças americanas de alguns milhares de soldados. Uma vegonha... até mesmo se atentarmos na diferença que há nos confrontos... Vejamos, por exemplo, no mais recente acontecimento: DEZ MIL SOLDADOS NORTE-AMERICANOS LANÇARAM-SE NUMA OPERAÇÃO A NORTE DE BAGDAD. OS ANALISTAS FALAM DE UM PAÍS QUE CHEGOU AO PONTO DE NÃO RETORNO
Mortos: mais de 100, entre os quais, 22 serem indicados como sendo da Al-Qaeda, na ofensiva a Baquba. E, que diferença... agora, o contigente norte-american é de cerca de 160 mil homens. O objectivo é pacificar... dizem os americano... Bem. Eu fico-me por aqui para não dar em doido a tentar encontrar uma justificação. Já a invasão foi alegadamente concretizada para descobrir armas químicas que nunca foram encontradas... e, agora, é pacificar. Meu Deus... como é possível uma coisa destas?
O povo israelita sofre e não se vê nada que o ajude a enfrentar esta violência que enfrenta e faz fugir para lugares onde o pó e a fome o fustiga.
"ESTAMOS A MORRER NESTE CAMPO. ESTAMOS COMPLETAMENTE ESQUECIDOS E NÃO FIZÉMOS NADA DE ERRADO. A NOSSA ÚNICA FALTA É SERMOS XITAS - Este o desabafo de um dos 2 milhões de desalojados espalhados por campos, de acordo com as Nações Unidas, segundo reportagen de Khalid Farhan, da Reuter, publicada hoje pelo jornal PÚBLICO, de Lisboa (PORTUGAL).