Podermos dispor de uns momentos – minutos, breves que sejam … –, para vadiar pela net, clicando… clicando… aqui e ali, seduzidos sempre pelo tema que nos desperta sentimentos quase esquecidos mas sempre latentes, pelo amor que os criou e alimentou além dos tempos idos que a felicidade arquivou, é, não hajam dúvidas, uma tentação que nos proporciona surpresas belas e estimulantes,Aconteceu comigo, nesta noite em que as conversas lisboetas, além das críticas ao governo, foram de forma superiormente ganhas em audiências, o caso Pinto da Costa. Mas, como estou deveras interessado em acompanhar quando acontece em minha terra, no que respeita ao CAN’2010 – ou não fosse eu um homem do futebol angolano -, acabei por deparar com algo que me surpreendeu e orgulhou sobremaneira. Explico:Deparei com um blogue que me adorei. Este:
E, seduzido pela singeleza textual, reveladora de elos de ouro ao que eu adoro, fiquei perdido… a ler… ler … e acabar a ler. Entre os vários temas, este me deixou apaixonadoe, como não teria certamente a temática correcta para me expressar sobre assunto tão humano, eu abuso da facilidade do “copy-paste” e aqui vos ofereço o texto que ali a “sereia” escreveu:Gostei, gostei muito desta iniciativa, que visa a recuperação da auto-estima da mulher ferida em campos de minas, evidenciando, segundo a coordenadora da Comissão de Desminagem de Angola, Madalena Neto, a beleza que existe em todas elas e também conscientizar os “ricos e poderosos” para sua condição.Se existem outras maneiras de chamar a atenção para o problema? Devem existir, que esta não agradará a todos também tenho a certeza, mas acho que pode ser assim e apoio a iniciativa.No próximo dia 2 de Abril vai-se realizar no Hotel Trópico, em Luanda, o “Miss Sobrevivente das Minas” (Miss Landmine Survivor), o concurso foi organizado pela comissão Comissão Nacional Inter-sectorial de Desminagem e Assistência Humanitária (CNIDAH), e o público pode aceder, através de
http://www.miss-landmine.org/,
e votar na sua candidata preferida.As Nações Unidas dizem que apesar do intenso programa de desminagem, milhões de minas antipessoais permanecem espalhadas pelo território angolano. Isto também significa que vastas áreas do país permanecem fora de alcance e são muito perigosas para cultivo. Podem completar conhecimentos mais profundos indo até ao ite da BBC, onde o assunto mereceu referência especial e destacada. http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2008/01/080115_missminaangola_np.shtml
