Não foi de certeza pelos bonitos olhos ou por razões alheias aos verdadeiros interesses do futebol luso que o seleccionador nacional, o brasileiro Felipe Scolari, inseriu, em 2004, num treino de conjunto da selecção A – que iria disputar com a Grécia e com o Kuwait jogos de preparação do EURO’2004 -, um grupo de 5 jovens juniores, entre os quais esteve o jovem TIAGO SANTOS, do Benfica, a razão deste post especial.
Entre esses jovens - chamados para completar o grupo de 22 jogadores foram apelidados de heróis pela imprensa lusa pela prestação dada ao treino onde fizeram gato-sapato a alguns dos nossos internacionais. Por exemplo Tiago com o colega José Coimbra, deram dores de cabeça à dupla de centrais Beto e Caneira.
Tudo acontece por esta simples explicação: eu tenho a mania de fazer coisas diferentes, que eu esteja convencido de estar a realizar algo pela primeira vez. Manias antigas que nem a idade me obrigou a mudar.
Assim sendo, meu interesse despertou quando, em Julho de 2007 eu dei conta da ida de TIAGO SANTOS para um clube espanhol, no post que aqui editei no dia 21 desse mês. LEIA AQUI
Interesse gerado por uma única questão:
“Como é possível um jovem promessa ... que ostentava o titulo de campeão de juniores pelo Benfica, clube que também representou na extinta equipa "B", esteve no Casa Pia, da II Divisão, que treinou com a Selecção A, e ser um dos autores dos golos de Portugal no empate dos Sub-18 com a Ucrânia, que, por onde passou marcou golos que se fartou...não estar a jogar num clube luso?”
Além de outros pormenores que irei aqui abordar, num trabalho onde procuro ser minucioso, tanto quanto o conhecimento me permita, irei fazer uma entrevista ao jovem Tiago, para escalpelizar o essencial da sua breve carreira como futebolista em Portugal, onde, nem sequer pode dizer-se que passou despercebido, como comprovam os recortes que aqui ficam a ilustrar a veracidade das suas afirmações.
Não tenho disponíveis meios técnicos que me permitam sublinhar o que de importante o OLHEIRO escreveu, mas posso reproduzir, este paragrafo:
"Rápido e esclarecido, tem como principal argumento o poder de finalização, apesar de não ser um jogador de grande envergadura física, tem noção do sítio onde a bola acabará por cair, ao mesmo tempo que, beneficiando do poder de impulsão, é também um bom cabeceador. Tem qualidade para jogar na Liga e, tendo a sorte de lá chegar, vai conseguir afirmar-se."
Opinião do treinador BRUNO PAIXÃO, ao jornalista BRUNO ROSEIRO que assina a pag 36 do RECORD, de Outubro de 2005. (continua)
