mais uma vez
na recta do título
do MUNDIALITO
Por gentilesa de PRIMEIRA IMAGEM
Consultores de Comunicação
No segundo dia do Mundialito 2008 as equipas de Portugal e Brasil de Futebol de Praia bem suaram para provar a sua superioridade face às equipas de França e Argentina, respectivamente. Nem o forte Sol que se fez sentir hoje na Praia da Rocha, Portimão, demoveu os três mil adeptos de gritar nas bancadas. As torcidas agitaram o estádio Mundialito com os incentivos às suas equipas. E mais uma vez as bandeiras de Portugal e do Brasil sobressaíram pela quantidade face às da França e Argentina.
Em ambos os jogos deste segundo dia houve que recorrer a prolongamento para encontrar os vencedores. No Portugal - França a equipa gaulesa entrou em jogo disposta a dificultar a vida à equipa lusa. O extraordinário camisola 7 dos franceses, Basquaise, protagonizou o golo da França pondo em vantagem a sua equipa durante grande parte do jogo. Sempre com os olhos postos na baliza de Graça, saiam dos pés deste jogador francês os principais remates à baliza lusa.
Portugal viria a igualar o resultado no início da segunda parte. O pontapé livre do melhor jogador do Campeonato Mundo FIFA, Madjer, pôs o marcador a 1-1. Ambas as balizas tremiam com os sucessivos remates e excelentes defesas. No terceiro período Portugal insistia na baliza Francesa, e Madjer procurava a todo o custo que as redes francesas mexessem.
Uma vez que no futebol de praia não existem empates, o tira teimas teve que se resolver no prolongamento. Precisamente no meio do tempo regulamentar de três minutos Belchior, numa excelente forma, marcou o golo decisivo para a equipa lusa. As bancadas foram ao rubro naquele que se esperava ser um jogo fácil e calmo.
O treinador de Portugal Zé Miguel não partilhava a mesma opinião: «Neste Mundialito estão as actuais quatro melhores equipas do mundo. Por isso nunca esperei facilidades da França, como amanhã não esperarei do Brasil, asseverou no final do Jogo.
Em destaque esteve também o guarda-redes Graça, que parece ter agarrado de momento a baliza de Portugal. Apenas sofreu um golo em dois jogos, executando defesas de extraordinário nível, quer contra a Argentina quer contra a França.
Não escondendo a sua felicidade por ter tido esta oportunidade, Graça foi adiantando que o seu objectivo é estar preparado para alinhar em qualquer momento: «Estou agradecido a Zé Miguel por me ter dado esta oportunidade. É difícil no Futebol de Praia passar muito tempo quase sem sofrer golos, mas continuarei a tentar aumentar essa performance.»
Argentina atrapalha Brasil
No primeiro encontro, entre sul-americanos, a equipa canarinho viu-se e desejou-se para manter a sua invencibilidade. A Argentina surpreendeu tudo e todos ao corrigir os seus desacertos de ontem frente a Portugal, e com um jogo muito apoiado, chegou facilmente ao 1-0 e logo de seguida aos 2-0 com dois golos de Hilaire. O Brasil não se entendia, e os seus bem urdidos ataques e potentes remates eram invariavelmente parados pela defesa argentina com grande destaque para o guarda-redes Salgueiro.
No início do terceiro tempo a sorte do jogo alterar-se-ia, e primeiro por Bueno, e depois por Sidney o Brasil conseguiu a igualdade que se manteria até ao final.
Houve que recorrer a um prolongamento de três minutos. O Brasil, mais potente fisicamente, beneficiou de um livre directo que marcado por Buru foi defendido por Salgueiro. No ressalto uma cabeçada de Sidney ditou o resultado final favorável ao Brasil.
Esta prova disputada em regime de «poule» (todos contra todos), terá amanhã a terceira jornada, com os encontros França - Argentina, às 14h00 e Portugal - Brasil às 15h00, jogo este que determinará o vencedor deste torneio. Ambos os encontros serão transmitidos em directo pela TVI, e o público terá como sempre acesso gratuito às bancadas na Praia da Rocha.
Recorde-se que nas anteriores 12 edições do Mundialito, o Brasil venceu 10, os EUA uma em 1998, e Portugal a outra em 2003. Nas 12 finais já disputadas Portugal encontrou-se com o Brasil por oito vezes, sendo portanto amanhã a nona, e quarta consecutiva.