BAÍA DE LUANDA
(ÚLTIMO SLIDE)
LEGENDA:
O mandato que nos foi conferido estabelece que cabe à entidade promotora a responsabilidade de garantir a viabilidade financeira do projecto, propondo as formas de compensação necessárias. Adoptámos, por isso, uma concepção inovadora e moderna de financiamento, que não só proporcionará à entidade promotora os meios para garantir a exequibilidade do projecto na íntegra e realizar as obras públicas de grande envergadura, mas também assegurará à cidade importantes mais-valias:
Propomos criar na Baía, através da recuperação das areias de dragagem, duas pequenas ilhas, que ficarão disponíveis para urbanização. Projectamos a construção, sujeita a restrições de densidade e altura, de edifícios de escritórios de grande qualidade, um hotel, apartamentos e moradias nessas novas ilhas, que ocuparão apenas quarenta e sete hectares de um total de mil e novecentos hectares que constituem a Baía – ou seja, menos de três por cento da área total da Baía, num local em que a água, na maré baixa, não passa do joelho.
Adenda: Esta será uma, entre outras dezenas, das maiores obras até hoje realizadas na capital angolana, LUANDA, e que levantou alguma polémica sem qualquer outra justificação que não seja a da pura inveja... Petróleo não cai do céu! Governar um país tão grande, com carências de quadros e a inexperiência de alguns sectores, não é tarefa fácil. Outros países, por exemplo, Portugal, que cabe lá catorze vezes e meia, com o mesmo tempo de democracia - e sem petróleo, claro -, e já com vários governantes de tendências políticas opostas, não conseguiu sair da cepa- torta, e ainda enfrenta problemas graves com segurança, saúde, ensino, prostituição, corrupção, justiça ... emfim, e com um descontentamente do povo - na verdadeira acepção de valores sociais. Há, sim , problemas graves em Angola, mas, deixem governar quem está, porque os vindouros não vão conseguir cumprir promessas... eleitorais alimentadas pela ânsia de poder, e o que estão, já muito fizeram fora de Luanda... uma cidade que albergou milhares e milhares de furagidos da guerra que por lá vão ficando, infelizmente. - carlospereirangola@gmail.com