O CHORO DAS CRIANÇAS
Até que idade podemos ser considerados criança? Esta pergunta eu nunca tinha feito. Hoje faço-a a si, que me lê. Eu, encontrei já a resposta que nunca tinha encontrado.
Explico-me:
Numa ninhada da nossa Rotweiller, Alary, meu filho Fred com 22 anos de idade, se encarregou de colocar quantas filhotas foram paridas. Tudo muito bem encaminhado, com cautelas, bem colocado com garantias absolutas. A última (uma cadelinha baptizada de Petra) ficou mais tempo lá em casa esperando que seu futuro dono - a quem ela tinha sido promeida - regressasse de Holanda. Voltou um m~es passado e a Petra foi-lhe entregue e entrou noutro mundo, onde o inesperado aconteceu. Deram liberdade de mais à pequerrucha e o pior aconteceu. Numa passeata com os miudos da casa, contraíu uma doença que eu não sei qual é, que em menos de duas horas matou a bebé. Tudo foi feito para salvar a Petra. O veterinário tentou tudo. Pediu-se atanázia perante grande sofrimento que a cadelinha suportava. Meu filho, avisado do que se passava, correu para acudir. Quando se abeirou da sua nené Petra, com veterinário injectando algo, Petra e meu filho se entreolharam ... fixaram-se e, perante o espanto de todos, dos olhos de Petra cairam lágrimas.
Você acredita? Eu tive de pedir confirmação ao veterinário e presentes. Todos me confirmaram a veracidade com o maior espanto do médico veterinário que disse "nunca algo de semellhante tinha presenciado".
Petra foi sepultada com todas as honras e deixou saudade e tristeza em todos nós.
Meu filho, no seu sofrimento, um dia destes teve um desabafo. Teve necessidade disso. Eu peguei quanto ele escreveu e me comovi. Leia você, também, a explosão sentimental que uma cadelinha de três meses espoletou no âmago de um jovem de 22 anos...:
No rodapé de baixo, acrescentou em Post Scriptum:
PS- SE OS CÃES TÊM ESPÍRITO, ENTÃO O TEU, PETRA, ESTÁ NO CÉU.
SE EU FOR PARA AÍ, SEI QUE TE VOU ENCONTRAR. ATÉ LÁ....
Precisei viver 74 anos, ter um filho (caçula), uma cadela Rotweiller que pariu uma linda ninhada e haver um acidente, para eu aprender alguma coisa mais e muito importante quanto a sentimentos humanos. Juro com verdade!
Carlos Pereira.
Até que idade podemos ser considerados criança? Esta pergunta eu nunca tinha feito. Hoje faço-a a si, que me lê. Eu, encontrei já a resposta que nunca tinha encontrado.
Explico-me:
Numa ninhada da nossa Rotweiller, Alary, meu filho Fred com 22 anos de idade, se encarregou de colocar quantas filhotas foram paridas. Tudo muito bem encaminhado, com cautelas, bem colocado com garantias absolutas. A última (uma cadelinha baptizada de Petra) ficou mais tempo lá em casa esperando que seu futuro dono - a quem ela tinha sido promeida - regressasse de Holanda. Voltou um m~es passado e a Petra foi-lhe entregue e entrou noutro mundo, onde o inesperado aconteceu. Deram liberdade de mais à pequerrucha e o pior aconteceu. Numa passeata com os miudos da casa, contraíu uma doença que eu não sei qual é, que em menos de duas horas matou a bebé. Tudo foi feito para salvar a Petra. O veterinário tentou tudo. Pediu-se atanázia perante grande sofrimento que a cadelinha suportava. Meu filho, avisado do que se passava, correu para acudir. Quando se abeirou da sua nené Petra, com veterinário injectando algo, Petra e meu filho se entreolharam ... fixaram-se e, perante o espanto de todos, dos olhos de Petra cairam lágrimas.
Você acredita? Eu tive de pedir confirmação ao veterinário e presentes. Todos me confirmaram a veracidade com o maior espanto do médico veterinário que disse "nunca algo de semellhante tinha presenciado".
Petra foi sepultada com todas as honras e deixou saudade e tristeza em todos nós.
Meu filho, no seu sofrimento, um dia destes teve um desabafo. Teve necessidade disso. Eu peguei quanto ele escreveu e me comovi. Leia você, também, a explosão sentimental que uma cadelinha de três meses espoletou no âmago de um jovem de 22 anos...:
No rodapé de baixo, acrescentou em Post Scriptum:
PS- SE OS CÃES TÊM ESPÍRITO, ENTÃO O TEU, PETRA, ESTÁ NO CÉU.
SE EU FOR PARA AÍ, SEI QUE TE VOU ENCONTRAR. ATÉ LÁ....
Precisei viver 74 anos, ter um filho (caçula), uma cadela Rotweiller que pariu uma linda ninhada e haver um acidente, para eu aprender alguma coisa mais e muito importante quanto a sentimentos humanos. Juro com verdade!
Carlos Pereira.