quinta-feira, outubro 12, 2006

AUSÊNCIA FORÇADA
e COMUNICAÇÃO SOCIAL DUVIDOSA


>A minha ausência nos dois últimos dias deve-se ao facto de estar a passar por um período de elevada tensão, sem conseguir ajuizar ideias e de as enquadrar devidamente no actual panorama a que me proponho neste espaço blogueiro.
Noutros posts dei a conhecer aos meus visitantes um facto que ainda me atormenta: meu filho continua internado e o drama não me permite ser o que sou.
Por dentro desta mágoa, tenho absoluta necessidade de desabafar. Desabafar para aliviar um pouco este tormento:
  • Hoje, meu filho deveria ser transferido do Hospital de S. José-onde tem estado na Unidade Tratamentos Intensivos devido à perfuração de um pulmão -, para o Hospital do Desterro, para a Unidade de Urologia, devido à perfuração de um rim. Coisas que revelam haver carências, penso eu, nos nossos hospitais. Penso porque me pergunto: Então no S. José não há especialidade de Urologia? Deve haver de certeza, mas não enquadra, pelos vistos, com a de pneumologia e os doentes é sofrem as consequências por andarem em bolandas de um para o outro lado. Aconteceu com o meu filho.

  • Após ter sido dado como rumando para superar o caso do pulmão, do São Joséfoi enviado para o Desterro onde permaneceu 4 dias, após os quais foi dado melhorando do rim e reenviado para S. José dado que o pulmão acusava infecção. Pelo caminho foi tão bem conduzido na ambulância que no dia seguinte, o rim recomeçou a sangrar... gerando complicação ao ponto do sangue criar coágulos. Um sofrimento acrescido pois teve de ser submetido a extracções periódicas por meio de seringa. Causa: no decorrer do transporte deve ter sido a trepidação da ambulância que causou o sangramento. Agora só estou à espera que haja repetição do acontecido. Sendo o rim um dos órgãos excretores do nosso organismo, oxalá não venham a acontecer retenções da urina ou se origine nalguma dificuldade de micção.
  • Amanhã logo saberemos... até já receio que de novo o pulmão se ressinta com tanta viagem entre hospitais.
    A propósito é sempre bom estarmos a par de tudo quanto respeita à saúde de todos. De acordo? Então clique aí e visite o site do Mundo dos Médicos e fique-se por lá aprendendo algo que ainda não sabe e depois volte aqui, para junto de mim.
  • Um outro assunto que me tem apoquentado é a forma como certa comunicação social trata casos desta natureza. Objectivamente, no caso que me respeita, cheguei à conclusão que determinado diário lisboeta de grande tiragem serve-se destes dramas para saciar a clientela com casos desta natureza, não atendendo sequer a um requisito deontológico que é encontrar a confirmação dos factos... investigando para dar um contributo positivo no combate ao vandalismo e à insegurança nas escolas. No meu caso até citaram uma fonte policial que não é oficial, mas sim, fonte policial privativa saída pela porta do cavalo. Mas a jornalista S.S. desenvolveu um trabalho rocambolesco onde não faltou rixa entre grupos. Um nojo de jornalismo. Amanhã eu conto.