INDECISÕES E BODES EXPIATÓRIOS

Meus amigos, hoje quarta-feira não vou cumprir com a habitual crónica ao redor dos acontecimentos das últimas 48 horas. Motivo? Simplesmente estou sem disposição, sem cabeça par raciocinar, sem vontade alguma. Pareço mesmo uma “lesma” ranhosa. Para além de nestes últimos dias andar preocupado com a situação do meu filho (meu neto está curado e já não corre perigo algum…) que continua hospitalizado sem se chegar a uma conclusão sobre o estado em que está o rim. Foram feitos todos os exames possíveis e são, creio, inconclusivos, dado que continuamos à espera que a hemorragia seja estancada. Mais uma semana quase passada e nada de decisão médica. Há opiniões divergentes quanto à situação. Cose-se ou retira-se o rim? Ninguém ainda decidiu. Esta semana será, penso eu, derradeira. Espero que sim… que de uma vez por todas se decida, sem precipitações mas conscientemente no que se deve fazer… e que se faça. Suster situação de caranguejo… revela indecisão médica… e isso é mau.
Hoje, bem gostaria de aprofundar a posição dos benfiquistas que. Mais uma vez, constroem castelos de areia e depois quando eles começam a ruir, levantam dúvidas e as bocas do seu presidente e dos seus comparsas, surgem como bodes expiatórios para a possível derrota no Dragão, em vez de levantarem cabeça, passarem ao lado dos fantasmas e pugnarem pela vitória sempre ao alcance de qualquer equipa, quando consegue libertar-se de complexos. Estou a lembrar-me, de repente, no belo jogo que o Leiria fez no Dragão. Apenas um exemplo.

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