domingo, outubro 30, 2005

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GEORGE BUSH NA MIRA...
FIDEL CASTRO e DIEGO MARADONA fizeram certamente um pacto de amizade, respeito e FIDELidade que bem pode ser apontado como um exemplo aos olhos do Mundo. Neste Mundo onde eu não consigo vislumbrar muitas provas de DIGNIDADE - Mundo corrumpido pelas forças do capitalismo -, como esta que nos apetece elogiar pelo simples facto de, num sempre encontro, conversa ou abraço público, ficar bem patente quanto de belo existe nos relacionamentos sãos e construtivos em prol de uma sociedade mais justa, inserida na luta contra o capitalismo - democracia casmuflafa - nem que seja contra o governo mais poderoso (até ver...) chefeado pelo sr. George W. Bush, presidente mal eleito dos EUA.
O ídolo Maradona (felizmente em Cuba recuperado dos seus males terríveis...) enlaçou entrevistas com "El Comandante" para o seu programa na TV Argentina "Noite do 10" e para a TC Cubana "Mesa Redonda". Diálogos que não podiam ficar sem o suco temperador de luta indómita, aleada à anunciada visita de Busch à Argentina para participar na Cimeira das Américas. Na Argentina há muitas pessoas contra a presença de Bush e eu estou na primeira linha. No meu humilde modo de pensar ele é um assassino afirmou "El Pibe" e, Fidel, como sempre diplomático e sem papas da língua, disse: Quem preside ao império é "persona non grata" na Argentina e não pode pretender ser recebido com apalusos.
Maradona, agora com um visual diferente, mais magro, mais saudável, exibindo ao pescoço um colar com um crucifixo de prata, foi exuberante na forma de ser grato ao povo cubano, atitude simbolizada no nome de Fidel: Para mim o comandante é um Deus. Ninguém tem a sua cabeça, ninguém tem o seu pensamento, ninguém tem a sua humanidade". FIDEL, entre sua barba e bigode de sempre, apenas sorriu... frontalmente. Que pena eu tenho de não ter acesso ao Canal 13 da TV Argentina, ou ao "Mesa Redonda" da TV Cubana... como eu gostaria de ouvir as verdades que ambos disseram e meditar nas vertentes de um diálogo de duas horas que está repleto de coisas belas.. e onde não há, de certeza absoluta, promessas inconsistentes e aberrações megalómanas.