REPOSIÇÃO - LUTO

NOTA: Apesar de ter deletado o post anterior sobre este assunto, dado que adulterou o template, faço esta reposição para valorizar com fotos retiradas no site do jornal madrileno "El País". C.P.

EDUARDO HARO TECGLEN
morre aos 81 anos
- O POST QUE REVELOU A MORTE
DO JORNALISTA do "EL PAÍS"

Nos hemos quedado solos
El enorme corazón de Eduardo dejó de funcionar a las 3:30 de la madrugada. Según su expreso deseo sus restos han sido donados a la ciencia, por lo que no se celebrará ningún tipo de ceremonia, ni tan siquiera un velatorio en el cual sabemos que se habría sentido muy incómodo; esa impenitente timidez.
En su lugar, se celebrará un acto de despedida que anunciaremos en cuanto estén confirmados la forma, el lugar y la hora.
Miércoles 19 de Octubre de 2005
Muchas gracias por sus mensajes. Y por la agradable sensación de que Eduardo formaba parte de sus vidas.
Este blog es un espacio para Eduardo y no se cerrará. Haro Tecglen es una manera de pensar, de ver la vida, la tolerancia, la crítica, la defensa del más débil, el valor del diálogo y la palabra; siempre.
A todos, gracias.
Concha Barral CONCHA BARRAL é a esposa de Eduardo Tecglen, escritor, jornalista autor do blog com o seu nome que mantinha há cerca de um ano. Seu último texto referia-se ao "DIa da Alimentação" e nele se referiu à fome que avassala o Mundo. E é nesse dia que Eduardo, almoçando num restaurante, não aguentou e entrou num coma que lhe foi fatídico. Eis um extracto do seu último post:

Hambre para todos
Es el Día de la Alimentación. O sea, día del hambre; si una palabra parece negativa, se la convierte en positiva y todo es más sereno. Hay 850 millones de personas muriéndose de hambre en este momento, y a medida que van cayendo van siendo sustituidas por otras; dentro de un año habrá novecientos millones; en seguida, un billón.

---

A propósito da morte de Tecglen, li no JORNAL DE NOTÍCIAS, editado em Lisboa, quanto Pedro Olavo Simões escreveu o que a seguir transcrevo com a devida vénia::
Os blogs já não são novidade, mas continuam a encerrar mistérios, a revelar novas dinâmicas sociais, a indiciar a frágil possibilidade de uma sociedade de partilha. HARO TECGLEN, mais do que ter uma legião de seguidores, vivia num mar de partilha, como o demonstra a onda gerada por este episódio, passe a fria brutalidade de à morte chamar episódio.
Mas, se assim é, os mistérios encerrados pelos blogs não são assim tão insondáveis, sejam eles de jornalistas, polítios, pedreiros, sapateiros. São, apenas, essa urgente necessidade de dar e receber.