HUAMBO - CIDADE, VIDA!
De repente e nos momentos em que eu costumo meditar antes de começar a escrever, lembrei-me que faltei a uma das principais promessas que fiz quando comecei a blogar na blogosfera e criei o meu primeiro blog, em 1998: o ESTÓRIAS P'RA CONTAR, então na Globo (Brasil). Prometei que minha ideia era contar episódios vários de minha vida em todas as vertentes, nunca abdicando de exercer, com actualidade a minha profissão de jornalista. E assim fiz até que ao fim de ano e meio todo o conteúdo do meu blog foi eliminado, sem mais nem aquelas. Fiquei desesperado porque me haviam roubado uma riqueza pessoal com muitos dados históricos, relevantes e sobre os períodos conturbados vividos entre 1960 e 1988, em Angola, minha terra Natal. Perdi tudo porque me solidarizei com os meus colegas brasileiros quando o presidente Lula os chamou de cobardes, naquela hora da discussão de implantação de uma "censura camuflada" - para combater algo que estava sub-repticiamente incorrecto.
Aconteceu. Está morto, já na vive mais na blogosfera esse conteúdo, essa relíquia que eu, estupidamente, não salvei... e, que me desanimou na continuidade de minhas ideias.
No entanto, mais tarde, deixei a blogger e fui para a Weblogger-Terra e lá estou, com o meu ESTÓRIAS P'RA CONTAR mas menos cumpridor com as promessas, mas procurando sempre defender meus preconceitos deontológicos. Amadurecido pela perda e receando que me possa voltar a acontecer o mesmo, arranjei um clone: MEUS ESCAPES onde publico o mesmo conteúdo em paralelo, embora por vezes com alguns filtros: Em ambos somei até hoje mais de 50.000 visitas. Uma certeza que me obriga a ser respeitador para com aqueles que me lêem. E aqui estou, hoje, para de novo voltar aos episódios de minha vida. Não por me ter ocorrido algo de especial, mas porque, uma mensagem simples, fria como uma rajada de vento de Inverno, me feriu muito pela perda de um Amigo, Amigo daqueles que estão ao nosso lado em todas as situações.
FALECEU ANTÓNIO FILIPE, ENGº. TÉCNICO DA RÁDIO REGIONAL DE BENGUELA. ACIDENTE DE VIAÇÃO. R.C. Estas notícias, sempre inesperadas, deixam marcas. Rui Castro, um dos amigos de vanguarda revolucionária no Planalto Central (Huambo), não permitiu que eu ficasse sem saber que o Filipe nos tinha deixado de vez. E fez bem em me lembrar que o Filipe existiu na minha vida como um dos aliados na luta que eu travei no Huambo, logo após a independência, para manter, sem uma única falha, as emissões da Rádio Nacional naquela Província " Trincheira firme da revolução em África".
Tenho muito para recordar e aqui deixar como documento que poderá aproveitar para historiar a RADIO NACIONAL DE ANGOLA, desde 1975, como um meio de comunicação social livre do controlo severo da colonização portuguesa.
Está muito longa esta introdução. Pesada de mais para blog... por isso, apenas coloco... e, amanhã, continuarei.
Aconteceu. Está morto, já na vive mais na blogosfera esse conteúdo, essa relíquia que eu, estupidamente, não salvei... e, que me desanimou na continuidade de minhas ideias.
No entanto, mais tarde, deixei a blogger e fui para a Weblogger-Terra e lá estou, com o meu ESTÓRIAS P'RA CONTAR mas menos cumpridor com as promessas, mas procurando sempre defender meus preconceitos deontológicos. Amadurecido pela perda e receando que me possa voltar a acontecer o mesmo, arranjei um clone: MEUS ESCAPES onde publico o mesmo conteúdo em paralelo, embora por vezes com alguns filtros: Em ambos somei até hoje mais de 50.000 visitas. Uma certeza que me obriga a ser respeitador para com aqueles que me lêem. E aqui estou, hoje, para de novo voltar aos episódios de minha vida. Não por me ter ocorrido algo de especial, mas porque, uma mensagem simples, fria como uma rajada de vento de Inverno, me feriu muito pela perda de um Amigo, Amigo daqueles que estão ao nosso lado em todas as situações.
FALECEU ANTÓNIO FILIPE, ENGº. TÉCNICO DA RÁDIO REGIONAL DE BENGUELA. ACIDENTE DE VIAÇÃO. R.C. Estas notícias, sempre inesperadas, deixam marcas. Rui Castro, um dos amigos de vanguarda revolucionária no Planalto Central (Huambo), não permitiu que eu ficasse sem saber que o Filipe nos tinha deixado de vez. E fez bem em me lembrar que o Filipe existiu na minha vida como um dos aliados na luta que eu travei no Huambo, logo após a independência, para manter, sem uma única falha, as emissões da Rádio Nacional naquela Província " Trincheira firme da revolução em África".
Tenho muito para recordar e aqui deixar como documento que poderá aproveitar para historiar a RADIO NACIONAL DE ANGOLA, desde 1975, como um meio de comunicação social livre do controlo severo da colonização portuguesa.
Está muito longa esta introdução. Pesada de mais para blog... por isso, apenas coloco... e, amanhã, continuarei.
