domingo, novembro 25, 2007

No correio electrónico que hoje tive oportunidade de abrir, tive novidades surpreendentes, através de e-mail que o Olavinho, do Canal Angola me enviou. Nele se revolta contra o Programa do JÔ, onde atacaram a cultura angolana, as mulheres angolanas, chegando a ofender as nossas mulheres.


Como prova da verdade indicou o URL do link do YOUTUBE, onde um vídeo do programa mostrava tudo. Só que, ao abrir o sítio do YOUTUBE, constatei que o vídeo tinha sido retirado da grelha. Tentei por outras vias e também não consegui tirar a prova das afirmações do Olavinho. Mas acredito nele, porque acha que o Jo Soares deve um pedido de desculpas à MULHER ANGOLANA.
Nesse mesmo correio, encaminhou-me para uma obra literária assinada de RUY MORAIS E CASTRO, nascido em Angola onde permaneceu até à hora de bazar para o Brasil, com medo do Poder Popular ou, talvez, por obscurantismo político. Foi um dos milhares que ficaram assustados com uma ANGOLA INDEPENDENTE e que aproveitaram todos os meios então disponíveis para fugirem a sete pés, sem rumo que não fosse o de sair quanto antes. Uma precipitação. Enfim… cada um tem a consciência do que é, foi e do que poderia ser. Mas deixemos estas considerações que nada tem a ver com o propósito meu de publicitar uma das obras de Morais e Castro. MEMÓRIAS DE UM TAXISTA. Aqui deixo uma sinopse do livro – que eu não li –, assinada pela jornalista brasileira, Carmelinda Palmieri.


São histórias do tempo da sua meninice, do tempo em que viveu em Novo Redondo, onde se casou; da época em que serviu o exército, no Huambo; do tempo em que pilotava e dava instrução nos aviões do Aero Clube do Lobito: do tempo em que, ao serviço das duas maiores cooperativas de habitação portuguesas, numa viagem que levou 11 anos, percorreu Angola toda, de uma ponta à outra, divulgando detalhadamente o trabalho das mesmas. Muitos portugueses e angolanos, seus amigos há mais de cinquenta anos, que acompanharam de perto a sua vida em Angola, incentivaram-no a contar, num livro, muitas das histórias que viveu naquela colónia. Ruy Morais e Castro faz-lhes a vontade, hoje, com a publicação deste livro. São histórias verdadeiras, ocorridas consigo, de 1935 a 1975 em Angola e, de 1975 a 2006, no Brasil. Por fim, histórias passadas em seu táxi, em corridas a partir do Ponto de Táxi da Lagoa do Taquaral e, por último, do Shopping Parque Dom Pedro. Histórias em que muitos dos seus clientes tiveram parte ativa e que, depois de ouvirem e aplaudirem as gravações das mesmas, feitas pelo Ruy no pequeno gravador que sempre o acompanha, o incentivaram a escrevê-las e a publicá-las. Eu própria, sua cliente há muitos anos, sou uma delas. Que todos tenham uma óptima leitura e que este livro lhes sirva de incentivo para contarem, também, as suas historias.


NOTA – Para os interessados na obra, aqui fica o link da Editora, onde poderão comprar através da Internet, com boas opções de pagamento e um preço aproximado a 25,00 R$.
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