“O Silêncio das Almas”
Isabel Fontes e Hugo Girão juntaram-se na comunhão editorial de mais uma obra de risco agravado, fértil de saberes e criatividade peculiares à geração de escritores a que esta dupla pertence. Simbioses de desejos escondidos nos recônditos de cada um, marginalizando a vontade para dar lugar à expectativa no caminhar do além, mesclado do possível difícil que ajuda a nascer o absurdo impossível, a utopia que se realiza num sei quê que não sei descrever.
“O Silêncio das Almas”
visto pelos seus autores
“Até parece que foi hoje. Levantou-se, fez as malas... E sempre em silêncio, apenas saiu…”
“Nove anos de uma vida em comum e acordei com a sensação de que, à parte de termos compartido os lençóis da mesma cama e algumas horas de alguns dias das nossas vidas, não partilhámos absolutamente mais nada...”
Esconder, silenciar, abdicar do ser próprio para nos moldarmos ao ser amado...
O medo de ferir, abrir diálogos passados para não por em causa um futuro incerto, quase sempre com os dias contados...
O espelho do quarto, o nosso melhor confidente; o corpo que se arrasta sem forças para mais... o silêncio...
Há sempre um dia em que a alma diz “BASTA”, como um grito fechado numa gaveta empoeirada pelo peso do tempo; há sempre um dia em que acordamos fartos de viver o que ainda não existe e queremos fugir do que já vivemos, fugir de nós, fugir de tudo e de todos...
“Nove anos de uma vida em comum e acordei com a sensação de que, à parte de termos compartido os lençóis da mesma cama e algumas horas de alguns dias das nossas vidas, não partilhámos absolutamente mais nada...”
Esconder, silenciar, abdicar do ser próprio para nos moldarmos ao ser amado...
O medo de ferir, abrir diálogos passados para não por em causa um futuro incerto, quase sempre com os dias contados...
O espelho do quarto, o nosso melhor confidente; o corpo que se arrasta sem forças para mais... o silêncio...
Há sempre um dia em que a alma diz “BASTA”, como um grito fechado numa gaveta empoeirada pelo peso do tempo; há sempre um dia em que acordamos fartos de viver o que ainda não existe e queremos fugir do que já vivemos, fugir de nós, fugir de tudo e de todos...
“O Silêncio das Almas” fala desses dias em que o mundo cai sobre as nossas costas sem que o possamos mais suster; esse mundo onde o silêncio e o amanhã são almas gémeas que acabam por sacrificar tudo o que ficou para trás, tudo o que foi bom, tudo o que deixou de ser, hoje, aqui e agora.
“O Silêncio das Almas”” é uma história contada a duas vozes, uma história sobre os desencontros que caminham na mesma direcção à procura da mesma coisa, de maneira diferente... em silêncio.
“O Silêncio das Almas”” é uma história contada a duas vozes, uma história sobre os desencontros que caminham na mesma direcção à procura da mesma coisa, de maneira diferente... em silêncio.
Esta edição será posta à vendas nas principais livrarias de Portugal, depois de amanhã, 23 de Novembro e a apresentação de lançamento terá lugar no Palácio das Galveias, pelas 19h3o.