sábado, janeiro 07, 2006

INTELIGÊNCIAS ARTIFICIAIS

A vida de jornalista com mais de 50 anos de desenrascansos e de tormentos, evia conferir aos protagonistas deste meio século de vida agitada e vivida ao sabor dos acontecimentos, merecia ter um qualquer estatuto especial que lhe concedesse, não direi privilgégios, mas, pelo menos "o dirieito a ter voto na matéria". Isso é coisa rara no nosso tempo de século XXI. Com a invasão dos "senhores doutores" credenciados por qualquer uma faculdade - que confere diplomas a preços educacionais que eu não quero referir -, nós, os tais cinquentenários existentes por algumas redacções espalhas neste mundo de merda, ainda temos de aturar essas "inteligências artificiais" e, pior, ainda, os que se sentem realizados e que, perante a nova tecnologia que a informática coloca ao dispor das redes jornalísticas das redacções, não consegume teclar e continuam a escrever (rascunhar) com esferográfica para depois levarem um bailarico no labirinto das letras do teclado.
Tudo isto traz-me à memória uma citação de ALVIM TOFFLER* que um dia registei e que hoje me apetece recordar:

"A iliterácia do Século XXI, não é a dos que não sabem ler e escrever mas sim dos que não conseguem aprender, desaprender e reaprender"



*ALVIN TOFLLER

Nascido em Nova York em 1928, estudou letras na Universidade de Nova York. Ativista poltico radical, participou de diversos movimentos em favor dos direitos humanos nos Estados Unidos. Na universidade conheceu sua futura mulher, Heidi, que lhe acompanhará intelectualmente ao longo de sua vida. Notável actividade em prol da informática.