quarta-feira, janeiro 18, 2006

Modernizando ANGOLA

Fundação AGOSTINHO NETO
anunciada no lançamento do livro
UMA VIDA SEM TRÉGUAS 1922/1979

 MARIA EUGÉNIA NETO | Image hosted by Photobucket.com
Finalmente a FUNDAÇÃO AGOSTINHO NETO vai ser uma realidade, em Angola, Nação proclamada independente a 11 de Novembro de 1975, pelo seu primeiro Presidente, Dr. António Agostinho Neto, fundador da Nação Angolana e seu principal obreiro. Esta bela notícia foi dada pela viúva do saudoso presidente, Maria Eugénia Neto, durante o lançamento do livro dedicado ao seu marido, intitulado UMA VIDA SEM TRÉGUAS 1922/1979. A Fundação será uma entidade independente, sem fins lucrativos, com orgãos de administração e fonte de rendimentos própria.
A nóvel empresa angolana, AAA Seguros SA, decidiu oferecer à fundação o lucro que, eventualmente, a venda do livro venha a obter.
Trinta anos depois da independência de Angola, o seu principal obreiro é evocado numa obra que desvenda muitos aspectos da sua personalidade excepcional. Ao longo das 222 páginas do livro, Agostinho Neto, uma vida sem tréguas, o fundador da nação angolana ressurge do passado com os contornos que o tempo esculpiu, sendo evocado por uma vasta e diversificada plêiade de jornalistas, entre os quais destacam-se Acácio Barradas, editor da obra, (amigo e camarada que Humberto Mergulhão me apresentou na Emissora Oficial, em Luanda), Moutinho Pereira (colega e camarada no jornal "O Comércio", em Luanda) e Artur Queiroz, historiadores, políticos, velhos condiscípulos, correligionários, familiares, amigos e admiradores.

JOSÉ EDUARDO DOS SANTOS, actual presidente de Angola, o segundo Chefe de Estado angolano, tem sabido escudar a maioria dos conceitos concebidos pelo imortal "camarada Presidente Neto", e, ainda recentemente, perante mais de 45 mil angolanos, no Estádio da Cidadela, em Luanda, revelou alguns aspectos da estratégia governamental inseridos no Programa Intercalar para 2005/2006, do qual destacamos: consolidar a paz e o processo democrático, edificar as bases para a construção de uma economia auto-sustentada - assente na estabilidade da moeda nacional -, reabilitação e desenvolvimento de todas as infra-estruturas destruídas, bem como a recuperação do sector produtivo e o aumento da oferta interna de bens e serviços. Educação, Saúde e revitalização do Caminho de Ferro de Benguela (com cooperação da China) serão vertentes que já estão em curso.
Sobre o importante momento que se vive no país, com expectativas criadas e por isso mesmo, carecendo de transparência, José Eduardo dos Santos não perdeu a oportunidade para sublinhar que "estão a ser criadas condições materiais, instituicionais e psicológicas sem constragimentos nem pressões de qualquwer natureza, para que as próximas eleições sejam livres, transparentes e com elevado grau de participação. Os partidos e coligações partidárias deverão concrrer livremente e em pé de igualdade", repeitando-se a tolerância e o respeito pelas normas de civismo.