sexta-feira, maio 05, 2006

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Desde domingo último que eu ando a adiar escrever para o blog "Meus Escapes", o que eu considero "UMA VERGONHA PARA


Domingo, dia 30 de Abril, como habitualmente embarquei no comboio com destino a Sintra, das 0h49, em Sete Rios, que escala Mercês, onde eu desço para ir para casa. Normalmente cansado, após cerca de 12 horas de trabalho. São cerca de 30 minutos de viagem, que eu aproveito para ler os artigos mais interessantes da "Visão", olhando de quando em vez a informação electrónica que existe nas carruagens com a indicações úteis: temperatura exterior, hora, data e destino com comutações onde podemos nos certificar da "PRÓXIMA ESTAÇÃO". Viajei descontraído, olhando de quando em vez as informações e quando a informação de que a próxima paragem era MERCÊS fui para junto da porta de sa+ide. Comboio paraou, porta abriu e... miséria. Não era MERCÊS mas sim SINTRA. Era cerca da 01h30 da madrugada. Dirigi-me ao maquinista (o revisor desandou numa velocidade que nunca mais lhe pus a vista em cima) e perguntei se havia a seguir algum comboio para Lisboa. Como resposta: - " do outro lado está lá o placard com a informação". Maneira "mal educada " de um funcionário que é pago com o dinheiro que eu pago todos os meses à CP, e, para fugir depressa ao problema do qual ele seria um dos responsáveis - não controlar o tapete electrónico das carruagens.
Depois de ter verificado que só teria comboio às 6 da manhã, encaminhei-me para junto do único táxi que estava livre junto à estação e onde se encontrava um emigrante, vítima do mesmo desleixo da CP que, sem dinheiro, e a quem eu dei boleia até às Mercês: João Lopes, de seu nome, que foi o pendura no táxi 81-98-IU, que me cobrou 6,12 Euros, fóra a gorja.
Por estas e outras é que lá fóra Portugal continua a ser considero Terceiro Mundo. E compreende-se. Uma comnpanhia com tantos anos de serviços, que explora sem concorrência os transportes ferroviários urbanos,que arrecada em cada viagem o suficiente para alimentar meses e meses qualquer uma família pobre, que não oferece confiança aos utentes devido a ter ao seu serviço pessoas incompetentes como se verificou neste caso... devia ter o cuidado de fazer manutenções que evitassem anomalias destas. E não só, pois os horários não são cumpridos e muitas vezes quem tem de utilizar outro meio de transporte público (no meu caso o metro) perde carreiras por o comboio andar adiantado. Mais, ainda: onde nas Mercês, uma máquina de venda de bilhetes emite bilhetes sem imprimir o comprovativo da viagem... dá lugar a que se pense o pior daqueles que auferem ordenados chorudos para nada.
Este o teor de uma carta que nos foi enviada pelo senhor Eduardo Santos, pedindo-nos divulgação o que aqui fica feito com os nossos agradecimentos por nos ter deferenciado dos demais meios na internet. Procuraremos dar conhecimento dela à Companhia dos Caminhos de Ferro Portugueses. |Carlos Pereira|