Dando cumprimento ao que eu prometi, aqui fica o quanto entendo merecer que eu, como ANGOLANO LIVRE - esteja onde estiver dentro da superfície da minha terra natal 1.246.700 Km/2 (Portugal tem 92.391 Km/2)-,não preciso de lutar pela liberdade que Agostinho Neto nos prometeu e que se cumpriu no dia 11 de Novembro de 1975. A data exacta que deu aos angolanos a liberdade de serem humanos não explorados, jamais, pelos colonizadores portugueses. Para isso, foi eleito democraticamente, o actual Presidente da República José Eduardo dos Santos. Muitos portugueses queriam que fosse Jonas Javimbi, mas apesar de todos os esforços – até da balcanização -, a partir do Planalto Central, isso fracassou. Foi uma loucura do então governo português – e porque não dizê-lo -, que certos políticos influentes no pós 25 de Abril que alimentaram e acreditaram ser possível acontecer quando Savimbi estava acantonado no Huambo, convencido de que ia dividir Angola, como alternativa à impossibilidade de dominar o País inteiro.
O AVIÃO DE DEU MEIA VOLTA
Só tenho pena de não saber quem viajava naquele avião que chegou a estar em espaço angolano, na hora em que Agostinho Neto proclamava a independência, ao som dos rebentamentos dos “Mona-Caxitos”, deu meia volta e seguiu a rota de retorno a Portugal.
Se calhar, a seu bordo devia estar alguém com o sobrenome Soares… A prova do alinhamento de Portugal está no facto de Portugal, ter sido o último país a reconhecer uma Angola independente sob a égide do maior partido político, o MPLA, na esperança sonhadora de uma vitória da UNITA, com o apoio sul-africana pela região-sul (Porto Amboim, Gabela) e dos zairenses de Mobutu e Holden Roberto (UPA-FNLA) pela região-norte (Catete). Só que, apesar dos soviéticos terem negado apoio a Agostinho Neto, Fidel Castro assumiu a responsabilidade de apoiar os verdadeiros angolanos – e não os vende-pátria -, ajudando com as suas forças militares as FAPLA (Forças Armadas Populares de Libertação de Angola), a escorraçar em debandada vergonhosa os tribalistas que estavam a Norte e os racistas que estavam a Sul. Até Nito Alves - que na data ainda não se tinha vendido aos soviéticos -, alinhou na linha Sul empunhando a bandeira da liberdade, na maior força terrestre de que há memória, encostando os sul-africanos para lá das nossas fronteiras.
Se calhar, a seu bordo devia estar alguém com o sobrenome Soares… A prova do alinhamento de Portugal está no facto de Portugal, ter sido o último país a reconhecer uma Angola independente sob a égide do maior partido político, o MPLA, na esperança sonhadora de uma vitória da UNITA, com o apoio sul-africana pela região-sul (Porto Amboim, Gabela) e dos zairenses de Mobutu e Holden Roberto (UPA-FNLA) pela região-norte (Catete). Só que, apesar dos soviéticos terem negado apoio a Agostinho Neto, Fidel Castro assumiu a responsabilidade de apoiar os verdadeiros angolanos – e não os vende-pátria -, ajudando com as suas forças militares as FAPLA (Forças Armadas Populares de Libertação de Angola), a escorraçar em debandada vergonhosa os tribalistas que estavam a Norte e os racistas que estavam a Sul. Até Nito Alves - que na data ainda não se tinha vendido aos soviéticos -, alinhou na linha Sul empunhando a bandeira da liberdade, na maior força terrestre de que há memória, encostando os sul-africanos para lá das nossas fronteiras.
MIGUEL GASPAR
INSULTA POVO ANGOLANO
Para quê todo este minucioso e exaustivo intróito?
Para dizer ao Senhor Miguel Gaspar (ex- director do Diário de Notícias e da TSF ONLINE) colunista do jornal PÚBLICO (ver edição de 8 de Maio 2008, “Uma linha mais” – BOB GELDOF, cidadão angolano) que escreveu como tuga longe da realidade angolana, com as suas evocações de conhecimentos de economia condicionadora da liberdade, e, desintegrado de conceitos honestos rematou seu escrito com este disparate, que transcrevo na íntegra:
“ Os angolanos que em Angola lutam pela liberdade e pela justiça social ficaram com razões para gostar do homem que não gostava das segundas-feiras. Um dia, numa Angola democrática, poderão dizer que o cidadão do mundo Bob Geldof merece ser um cidadão angolano”. E eu acrescento: etíope… etc … etc, menos irlandês.
GARANTIA QUE DOU
Posso garantir ao Senhor Gaspar – jornalista de longa data formado em filosofia -, que os tais “angolanos que lutam pela liberdade”, caso o Bob voltasse a Angola, seriam os primeiros a fazerem-lhe a cama… isto é, a darem-lhe uma lição que ele ia a correr para Dublin ou Belfast, ver se o IRA, estava a cumprir o acordo assinado em 2005, e se a luta religiosa que impedia liberdades aos cidadãos irlandeses de serem católicos ou protestantes estava a ser cumprida. Dentro das fronteiras da sua terra é que o Bob devia lutar e deixar os povos livres, serem como são, porque desde 4 de Fevereiro de 1960, que o Povo angolano, mostrou não precisar que os “Bob’is” deste mundo cão, os incite a levantamentos, para mais em véspera de eleições. Até parece acção orquestrada… à boa maneira neocolonialista.
LUSA INFORMOU ERRADO
Para quê todo este minucioso e exaustivo intróito?
Para dizer ao Senhor Miguel Gaspar (ex- director do Diário de Notícias e da TSF ONLINE) colunista do jornal PÚBLICO (ver edição de 8 de Maio 2008, “Uma linha mais” – BOB GELDOF, cidadão angolano) que escreveu como tuga longe da realidade angolana, com as suas evocações de conhecimentos de economia condicionadora da liberdade, e, desintegrado de conceitos honestos rematou seu escrito com este disparate, que transcrevo na íntegra:
“ Os angolanos que em Angola lutam pela liberdade e pela justiça social ficaram com razões para gostar do homem que não gostava das segundas-feiras. Um dia, numa Angola democrática, poderão dizer que o cidadão do mundo Bob Geldof merece ser um cidadão angolano”. E eu acrescento: etíope… etc … etc, menos irlandês.
GARANTIA QUE DOU
Posso garantir ao Senhor Gaspar – jornalista de longa data formado em filosofia -, que os tais “angolanos que lutam pela liberdade”, caso o Bob voltasse a Angola, seriam os primeiros a fazerem-lhe a cama… isto é, a darem-lhe uma lição que ele ia a correr para Dublin ou Belfast, ver se o IRA, estava a cumprir o acordo assinado em 2005, e se a luta religiosa que impedia liberdades aos cidadãos irlandeses de serem católicos ou protestantes estava a ser cumprida. Dentro das fronteiras da sua terra é que o Bob devia lutar e deixar os povos livres, serem como são, porque desde 4 de Fevereiro de 1960, que o Povo angolano, mostrou não precisar que os “Bob’is” deste mundo cão, os incite a levantamentos, para mais em véspera de eleições. Até parece acção orquestrada… à boa maneira neocolonialista.
LUSA INFORMOU ERRADO
A título de repôr a verdade e rejeitar a notícia da Agência Lusa, sobre a famigerada conferência do Bob, fique claro que o Embaixador de Angola em Portugal, Dr. Assunção dos Anjos (na foto) nunca poderia abandonar a sala porque não estava lá presente.
Para aqueles que desejem escalpelizar os aspectos ligados à Embaixada de Angola, em Portugal, deixo aqui o link correspondente. Aí irão saber coisas que a imprensa não divulgou
Para aqueles que desejem escalpelizar os aspectos ligados à Embaixada de Angola, em Portugal, deixo aqui o link correspondente. Aí irão saber coisas que a imprensa não divulgou