TREINADOR DO FC PORTO
JESUALDO FERREIRA
foi o único de Portugal
a marcar presença no Forum
A UEFA promoveu o IX Fórum dos Treinadores> de Elite, que decorreu em Nyon (Suiça), sob a presidência de Michel Platini, o jovem presidente que pretende modernizar os sistemas uefeiros e quiz escalpelizar as vertentes em que assentam as suas ideias, no espírito democrátrico que o caracteriza, tendo para o efeito convidado treinadores que estão vinculados a clubes filiados naquele organismo. Entre os de Portugal, apenas Jesualdo Ferreira esteve presente e teve a alegria de ver algo que é resultado do seu trabalho nos campeões nacionais, o FC Porto: o golo que Quaresma marcou ao Chelsea. O Professor Jesualdo, riu ao ver no monitor de TV o genial golo do ciganito e comentou:
“Ri-me porque já tinha dito isto, em Portugal, explicando como quero que o FC Porto jogue, e as pessoas entenderam como uma grande novidade. E não é. O domínio de jogo passa pela quantidade de ataques que uma equipa faz e pela eficácia que apresenta. A importância das transições no futebol actual é crucial. Hoje, cada vez mais, têm mais sucesso as equipas que diminuem os tempos de transição”, explicou Jesualdo Ferreira, que acrescentou ter faltado exibir outro golo de Quaresma para provar a teoria, aquele que foi obtido em Moscovo, perante o CSKA".
<---- Foto UEFA que perpetua o evento de 2007
No jornal “Record” d’hoje, página 13, além de conteúdos válidos sobre o Fórum de Treinadores de Elite da UEFA, despertou-me particular interesse a coluna assinada por António Mendes, subordinada ao título “MUITA TRETA NA CONVERSA ANTIGA”.
E, de imediato, conclui ser um ataque a Jesualdo Ferreira, treinador do FC Porto, e uma tentativa para justificar as ausências de Paulo Bento e de José Camacho, treinadores do Sporting e do Benfica, baseando-se no facto de JF ter admitido “não ter aprendido ensinamentos que servissem para o seu trabalho diário”.
Cada um assume as posições e emite opiniões que muito bem entende, e, claro sujeita-se a enfrentar críticas.
Apesar de minha idade avançada já me ter ensinado muita coisa, eu continuo a aprender, todos os dias, com os outros, em simples diálogos com os da minha profissão. E, JF também salientou que acredita que as conclusões do debate de Nyon não vão cair em saco roto. Esta realidade, traduz não só o quanto foi útil ir a Nyon, como permite concluir que a elite de treinadores não registou a presença de PB nem de JC, o que - na hora em que a UEFA procura modernizar sistemas com a juventude de Michel Platini, actual presidente -, foi uma decisão errada. Não por se pretender ir colher ensinamentos, mas por uma questão óbvia de estar numa confraternização ao mais alto nível europeu, ganhando maior prestígio e, acredito, aprender alguma coisa mais. E, se assim não fosse, no final sempre ficariam identificados com quanto se debateram os treinadores da Elite da UEFA, enriquecendo com conhecimento de causa as questões ali conversadas… sem serem no tom clubista e bairrista da treta.
AM, não acredita na UEFA e nas capacidades do actual presidente MP. Alimenta preconceitos ultrapassados pela modernidade, para continuar a derrapar e a alimentar lutas que carecem de boas vontades para que o futebol português se passe a reger pelo bom entendimento entre clubes, dirigentes e atletas. A verdade é que treinadores da Elite europeia,que foram convidados - Bento e Camacho também o foram - Arsène Wenger (Arsenal FC), José Mourinho (Chelsea FC), Ottmar Hitzfeld (FC Bayern München), Roberto Mancini (FC Internazionale Milano), Alain Perrin (Olympique Lyonnais), Jesualdo Ferreira (FC Porto) e Juande Ramos (Sevilla FC) foram os técnicos que marcaram presença no evento, cujas conversas se concentraram em vários pontos do futebol europeu ao mais alto nível.
Bem, cada qual senta-se onde se sente melhor e escolhe o grupo a que pertence: ou ao da ELITE DA UEFA ou ao dos AUTO-EXCLUIDOS.
E é pena. A maioria dos treinadores portugueses perdeu a oportunidade de poderem, no futuro, argumentar sobre os temas ali analisados e desperdiçaram uma soberana oportunidade de valorizar o prestígio dos Clubes que representam e de enriquecerem as suas trajectórias profissionais.
Por estas e outras é que há por aí tantas conversas da treta…e a caravana a passar… carlospereirangola@gmail.com
E, de imediato, conclui ser um ataque a Jesualdo Ferreira, treinador do FC Porto, e uma tentativa para justificar as ausências de Paulo Bento e de José Camacho, treinadores do Sporting e do Benfica, baseando-se no facto de JF ter admitido “não ter aprendido ensinamentos que servissem para o seu trabalho diário”.
Cada um assume as posições e emite opiniões que muito bem entende, e, claro sujeita-se a enfrentar críticas.
Apesar de minha idade avançada já me ter ensinado muita coisa, eu continuo a aprender, todos os dias, com os outros, em simples diálogos com os da minha profissão. E, JF também salientou que acredita que as conclusões do debate de Nyon não vão cair em saco roto. Esta realidade, traduz não só o quanto foi útil ir a Nyon, como permite concluir que a elite de treinadores não registou a presença de PB nem de JC, o que - na hora em que a UEFA procura modernizar sistemas com a juventude de Michel Platini, actual presidente -, foi uma decisão errada. Não por se pretender ir colher ensinamentos, mas por uma questão óbvia de estar numa confraternização ao mais alto nível europeu, ganhando maior prestígio e, acredito, aprender alguma coisa mais. E, se assim não fosse, no final sempre ficariam identificados com quanto se debateram os treinadores da Elite da UEFA, enriquecendo com conhecimento de causa as questões ali conversadas… sem serem no tom clubista e bairrista da treta.
AM, não acredita na UEFA e nas capacidades do actual presidente MP. Alimenta preconceitos ultrapassados pela modernidade, para continuar a derrapar e a alimentar lutas que carecem de boas vontades para que o futebol português se passe a reger pelo bom entendimento entre clubes, dirigentes e atletas. A verdade é que treinadores da Elite europeia,que foram convidados - Bento e Camacho também o foram - Arsène Wenger (Arsenal FC), José Mourinho (Chelsea FC), Ottmar Hitzfeld (FC Bayern München), Roberto Mancini (FC Internazionale Milano), Alain Perrin (Olympique Lyonnais), Jesualdo Ferreira (FC Porto) e Juande Ramos (Sevilla FC) foram os técnicos que marcaram presença no evento, cujas conversas se concentraram em vários pontos do futebol europeu ao mais alto nível.
Bem, cada qual senta-se onde se sente melhor e escolhe o grupo a que pertence: ou ao da ELITE DA UEFA ou ao dos AUTO-EXCLUIDOS.
E é pena. A maioria dos treinadores portugueses perdeu a oportunidade de poderem, no futuro, argumentar sobre os temas ali analisados e desperdiçaram uma soberana oportunidade de valorizar o prestígio dos Clubes que representam e de enriquecerem as suas trajectórias profissionais.
Por estas e outras é que há por aí tantas conversas da treta…e a caravana a passar… carlospereirangola@gmail.com
