ganharam uma preciosa ajuda
O ABORTO DEIXARÁ DE SER CRIME
No referendo deste domingo, como era de esperar, os portugueses – embora com uma taxa de abstenção elevada -, votaram SIM segundo divulgação feita pelo Stape (Secretariado Técnico dos Assuntos para o Processo Eleitoral), após o apuramento de 4260 freguesias, com uma afluência às urnas de 43,61 por cento.
Esta vitória do SIM fica expressa em 59,25% contra 40,75% de votos NÃO.
Este resultado é evidente que contraria alguns milhares de votantes, entre os quais e na maioria homens, que, certamente, vão tentar algo que possa ainda abrir portas para uma contestação, dado o elevado grau de abstenções.
Mas eu não julgo ser possível adulterar esta retumbante vitória por muito que a derrota custe àqueles que estão camuflados e pugnaram por manter o ABORTO CLANDESTINO, uma excelente fonte de receita, com negócio montado há longos anos onde milhares de mulheres se entregaram sem se aperceberem dos riscos que correram. Com esta vitória mais nenhuma mulher precisa de ir às escondidas interromper uma gravidez indesejada. E não me venham com argumentos de que hoje há contraceptivos porque não serve para validar um voto NÃO. E, muito menos, com preconceitos religiosos, pois cada um é livre de seguir o agnosticismo.
Faço ideia do desespero dos que alimentavam tamanho crime de facturar à sombra da lei, sem recibos verdes, sem IRS a declarar… e o pecúlio a aumentar.
Estou crente que esse negócio ilícito acabou. Que as mulheres que enfrentarão o problema saberão resolvê-lo a tempo e horas, beneficiando desta vitória maravilhosa do SIM. Isto é: que não deixem protelar o problema, e saibam ser dignas de si próprias… sem medos.
