sábado, junho 11, 2005

OPINIÃO


OMO SIMPLES MORTAL, eu penso ter o mesmo direito de me manifestar de igual modo e na mesma vertente do que qualquer um "doutor" editorialista da comunicação social, porque, todos sabemos que, dentro da cabeça, temos "massa cinzenta".

Muitos dos meus visitantes poderão não estar a par dos graves problemas político-económicos que assolam Portugal. Uma crise que data de há alguns anos e que tem sido, progressivamente, camuflada governo-a-governo. A "careca" de governantes vem sendo desde que o actual primeiro-ministro José Sócrates foi empossado, descoberta pela a actual "oposição" (também responsável pela crise). Cavaco Silva (PSD) ex-primeiro-ministro, António Guterres (PS), Santana Lopes (PSD) que antecederam Sócrates, têm sido apontados como também sendo culpados. Mas será que a solução está em culpar quem é quem? Acho que não e nem me atrevo a dar palpites. De política governativa e matemática navego em ondas sem rumo e minha bússola não me indica onde está Norte.

Ao arrazoar este tema, estou dando escape ao que me vai na alma, diluindo minha massa cinzenta. Hoje deu-me para isto, depois de ter lido na imprensa uma série de ideias e atitudes para combater a crise que por aí aumenta e que o governo optou (claro...) por aumentar os impostos (IVA, IRS, COMBUSTÍVEIS..) que o "zé povinho" vai ter de pagar, como sempre... a mesma merda... a mesma porra!

Eu, já escrevi e repito: detesto matemática e nem quero aprender. 2+2 são 4 e 2 e 2 são 22, e já chega! Mas, não preciso ser lente para calcular que o défice poderia ser largamente atenuado se:
os privilégios dos governantes, deputados e ... ao sector, fossem eliminados ou reduzidos em 50%; os conselhos de Ministros, as reuniões, as... os... e ... deveriam ser sempre em local que evitasse dslocações demasiadas e se evitassem gastos de combustiveis, alugueres de espaços em hoteis, almoçaradas ou jantaradas, ajudas de custo, despesas de representação, etc etc.; horas extraordinárias devidamente controladas; despesas de deslocação; doações diversas, despesas gerais (papel, lápis, copiadoras... etc etc.) dos organismos de estado devidamente controladas; e, principalmete, fazer uma revisão minuciosa até ao ponto de se exigir comprovativos credíveis, a todas as reformas concedidas. Neste caso, principalmente, haveria muito reformado que recebe mais de mil euros, por ter sido o que não foi nunca nas ex-colónias portuguesas em África, que perderia essa benesse conseguida com documentos falsos, após o 25 de Abril, em vez de estarem a cortar as pensões de sobrevivência a velhos, só porque ainda conseguem trabalhar (com sacrifício) e ganhar um pouco para sobreviverem, dado que a pensão de cerca de 150 Euros, não dá nem para comer e dar de comer à familia. Eu conheço um caso: o velho de 74 anos trabalha para ganhar cerca de 390 euros mensais, sustenta mulher e filho, paga de renda de casa 310 euros, e, em Dezembro de 2004, cortaram-lhe a pensão de velhice por o Governo (Bagão Félix) achar que o velho ganha de mais... Sei que neste momento o velho a que me refiro tem 5 rendas em atraso (o senhorio já notificou para accionar no tribunal ordem de despejo), alimentam-se mal e a esposa dele ( 65 anos) anda a trabalhar "a dias" e aturar patroas, daquelasdo "tempo" capitalista, que ainda mandam lavar de joelhos no chão... Simplesmente revoltante.

Bem, por hoje chega... pois esta posta (post) já está longa.
Carlos Pereira